Com o Brasil no radar das prioridades, o Reino Unido quer atrair empresas e fortalecer os laços comerciais com Minas Gerais. O setor de tecnologia está entre as áreas que mais desperta o interesse de investidores britânicos no estado, avalia Lucas Brown, novo cônsul do Reino Unido em Belo Horizonte. Segundo ele, estão presentes na capital mineira os ingredientes indispensáveis para aquilo que classifica como um ótimo ecossistema.
“Qualidade de vida excelente, mão de obra capacitada com novos profissionais formados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), considerada pelo britânico The Times a melhor do Brasil, além de Belo Horizonte ser sede de desenvolvimento do Google para a América Latina. Por tudo isso temos um ecossistema de tecnologia muito atraente”, afirma Brown.
“Qualidade de vida excelente, mão de obra capacitada com novos profissionais formados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), considerada pelo britânico The Times a melhor do Brasil, além de Belo Horizonte ser sede de desenvolvimento do Google para a América Latina. Por tudo isso temos um ecossistema de tecnologia muito atraente”, afirma Brown.
Com foco na inovação, Lucas Brown cita outras áreas de interesse britânico para investimento, como a biotecnologia, o pólo automotivo em particular motores elétricos, além de parcerias e investimentos com energia renovável.
“O Reino Unido estabeleceu as metas mais ambiciosas para reduzir emissões de gases poluentes (net zero emissions). É um dos líderes mundiais de soluções de energia renovável, especialmente eólica offshore (em águas profundas) e também a energia solar, apesar de não sermos tão abençoados como os brasileiros com o sol”, afirma Brown, referindo-se a avanços em pesquisa de desenvolvimento e de manufatura de painéis solares. De dupla cidadania – brasileira e britânica – Lucas Brown define o seu trabalho como uma porta de duas entradas. “Queremos trazer investidores britânicos a Minas e, ao mesmo tempo, promover Minas no Reino Unido”, afirma o cônsul.
“O Reino Unido estabeleceu as metas mais ambiciosas para reduzir emissões de gases poluentes (net zero emissions). É um dos líderes mundiais de soluções de energia renovável, especialmente eólica offshore (em águas profundas) e também a energia solar, apesar de não sermos tão abençoados como os brasileiros com o sol”, afirma Brown, referindo-se a avanços em pesquisa de desenvolvimento e de manufatura de painéis solares. De dupla cidadania – brasileira e britânica – Lucas Brown define o seu trabalho como uma porta de duas entradas. “Queremos trazer investidores britânicos a Minas e, ao mesmo tempo, promover Minas no Reino Unido”, afirma o cônsul.
“A tecnologia está em momento incrível em Minas Gerais. Há duas empresas brasileiras, uma delas a mineira Zetra, uma fintech, que acaba de ser internacionalizada para o Reino Unido”, explica Brown, lembrando que ao investir e gerar empregos na Grã Bretanha, as empresas estrangeiras recebem apoio para divulgar e vender o seu produto, por meio de toda a infraestrutura internacional daquele reino em diversos países.
“Nosso foco é atrair empresas de lá para cá e levar empresas de cá para lá. Temos grande objetivo de fortalecer e crescer parcerias em outras regiões. A América Latina é prioridade e dentro da América Latina, o Brasil. O fato de termos um consulado britânico em Belo Horizonte, mostra que não somente a nossa presença é de longo prazo, mas também o nosso compromisso é de longo prazo. Vai ser meu trabalho tornar Minas prioridade não só comercial, mas também de parcerias acadêmicas e na pesquisa de desenvolvimento”, afirma Lucas Brown.
As demandas por vistos, passaportes e turistas britânicos são direcionadas ao consulado geral no Rio de Janeiro, estando o consulado britânico em Belo Horizonte focado na área comercial e também em apoio a outros projetos da missão diplomática no Brasil. “Um deles é o Prosperity Fund (Fundo de Prosperidade), pelo qual o governo britânico investe 0,7% do seu PIC em projetos de desenvolvimentos econômicos sustentáveis no exterior.
No Brasil estão projetados para os próximos três anos investimentos de 110 milhões de libras. Dentro deste mesmo fundo, um projeto de 1,5 milhão de libras na área de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte será anunciado em breve”, afirma Brown, evitando antecipar detalhes.
"A tecnologia está em momento incrível em
Minas Gerais. Há duas empresas brasileiras, uma delas a mineira Zetra, uma fintech, que acaba de ser internacionalizada para o Reino Unido”
Lucas Brown, Cônsul do Reino Unido em Minas