Para mais vídeos como este, acesse o canal #praentender
Criado há quase 60 anos, durante o governo de Jânio Quadros, o 13° salário alimenta os sonhos de trabalhadores e comerciantes. Na esperança de que movimente mais de R$ 214 bilhões na economia este ano, muitas pessoas usam o dinheiro extra para pagar dívidas, comprar presentes e, em alguns casos, investir.
Assegurado desde a Constituição Federal de 1988, atualmente o benefício pode ser pago em parcela única ou em duas. Caso o empregador escolha parcelar, a primeira tem de ser depositada até 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. Têm direito ao 13º salário todos os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, avulso e doméstico, além dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Quando foi instituído, o benefício recebeu críticas. A alegação era de que ele sobrecarregaria as empresas e pressionaria a inflação. Entretanto, ao longo do tempo, o 13º se mostrou uma eficiente prática para impulsionar a economia. Em outubro de 2018, a bonificação foi alvo do vice- presidente, Hamilton Mourão, que disse haver empresas que “fecham as portas” por não conseguirem pagar o benefício.
Mourão chamou o 13° de jabuticaba brasileira, mas o pagamento extra não é uma excentricidade do país. No exterior, a renda extra anual é garantida por lei na Argentina, Espanha, Portugal, Panamá, entre outros.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves
*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves