O Índice de Gerente de Compras (PMI) Composto do Brasil ficou estável em 51,8 em novembro ante outubro, informou a IHS Markit nesta quarta-feira, 4. No mês passado, a indústria e os serviços tiveram resultados opostos. Enquanto a indústria cresceu de 52,2 para 52,9 no período, os serviços tiveram queda de 51,2 para 50,9 pontos. Acima de 50, o indicador aponta para expansão da atividade.
Em relação ao desempenho do PMI de Serviços, a IHS Markit afirma que o arrefecimento foi motivado por uma demanda ainda frágil e por condições econômicas difíceis.
As empresas de serviços notaram um aumento de novos pedidos em novembro, mas no menor ritmo em cinco meses. E o volume de encomendas do exterior voltou a cair.
Os dados de novembro ainda mostraram um aumento da ociosidade no setor, com os negócios pendentes caindo a um ritmo mais acelerado do que em outubro. Com isso, a criação de empregos foi moderada, de acordo com a IHS Markit, e a mais fraca em quatro meses.
Quanto aos custos, houve menções a preços mais caros de combustíveis e carnes, principalmente nos segmentos de Transportes e Armazenamento. Assim, os preços de venda foram aumentados, mas em menor proporção, diz a instituição.
O grau de otimismo com o próximo ano foi impulsionado por expectativas de políticas favoráveis, expansão de bases de clientes e melhores condições econômicas. "De um modo geral, o nível de sentimento positivo se fortaleceu, atingindo um recorde de alta de três meses e superando sua média de longo prazo", afirma a nota.
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