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Estado de Minas INOVAÇÃO

Uberlândia se destaca no ranking das startups do Sudeste

No novo mapa das empresas de base tecnológica do Sudeste, cidade do Triângulo Mineiro, considerada uma das mais promissoras, aparece em quarto lugar, com 104 empreendimentos


postado em 20/01/2020 04:00 / atualizado em 20/01/2020 07:53

Startup Aterra desenvolve soluções estratégicas e inovadoras em cenários ainda incertos(foto: BDMG/divulgação)
Startup Aterra desenvolve soluções estratégicas e inovadoras em cenários ainda incertos (foto: BDMG/divulgação)

Polo do agronegócio e dos serviços de telecomunicações, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, se consolida também como referência no mundo das startups, empresas de base tecnológica com alto potencial de crescimento. O município, que é a segunda maior economia de Minas Gerais, só perdendo para Belo Horizonte, apresentou crescimento elevado no setor durante o ano passado e garantiu a quarta posição no ranking das cidades do Sudeste com maior número de startups ativas. São 104 empresas na cidade mineira, considerada uma das mais promissoras da região, segundo a Associação Brasileira de Startups.
 
O mapa do Sudeste, berço das chamadas empresas unicórnio (aquelas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) foi divulgado neste mês pela Abstartups. São Paulo ocupa a liderança, reunindo 2.196 empresas, 46% do total. Os 573 empreendimentos do Rio de Janeiro levaram a capital fluminense ao segundo lugar, com participação de 12%; seguida de Belo Horizonte, que tem 10% das empresas, universo de 477 startups. Campinas (SP), Uberlândia (MG) e São José dos Campos (SP), todas com 2% das startups ativas, estão empatadas em quarto lugar.

Outros três municípios de Minas aparecem no mapeamento com empresas maduras: Juiz de Fora (65), na Zona da Mata Mineira; Uberaba (32), também no Triângulo; e Santa Rita do Sapucaí (15), no Sul do estado. Em estágio classificado como de amadurecimento de projetos, também figura no ranking o Vale do Aço mineiro, composto por cinco empreendimentos nas cidades de Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo.
 
A mesma categoria incluiu, por fim, o município de Araguari, no Triângulo, com duas startups. 

Minas vem apresentando expansão significativa no setor, com 700 startups distribuídas por todo o estado. Uberlândia se destaca no critério das comunidades chamadas emergentes, que pressupõe recursos alocados nas cidades para estimular essas empresas e o início de um grupo de startups. Nesse conceito, a cidade do Triângulo Mineiro é a mais representativa em número de startups.

Empresa em crescimento

 
Com três anos de atuação, a startup Aterra é um dos empreendimentos que experimentam farto crescimento em Belo Horizonte. Saída de uma incubadora, a empresa desenvolve estratégias para os processos de gestão e destinação de resíduos com capacidade para diminuir custos e aumentar receitas, atendendo a uma gama de segmentos, como alimentício, metalurgia, automobilístico e construção civil.
 
O presidente-executivo da Aterra, Fernando Andrade, conta que o faturamento cresceu 74% no ano passado frente a 2018. “As startups atuam nas dores do mercado, sejam elas latentes ou latejantes, apresentando soluções escaláveis, com baixo custo (se comparado às empresas tradicionais) e retorno rápido. Essa configuração cai como uma luva em Minas Gerais, um dos mercados mais importantes do Brasil, além de uma fábrica de boas startups”, diz. A empresa foi criada por Fernando e os sócios Bruno Arcieri e Leonardo Pereira.

Apoio oficial

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas, o estado tem 25 incubadoras associadas à Rede Mineira de Inovação e mais de 154 empresas já foram incubadas em todo o estado. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) dispõe de um hub multisetorial, que apoia startups, as quais utilizam tecnologia de forma intensiva e inovadora.

Batizado de Hubble, o centro de inovação montado pelo banco e que o caracteriza como incubadora oferece suporte para o desenvolvimento de ideias que vão se transformar em projetos de empresas. O espaço iniciou suas atividades em janeiro de 2019, abrigando 15 startups, a maioria do setor financeiro (fintechs).
 
A incubadora tem duração média de seis meses. No primeiro ciclo, as empresas integrantes conquistaram 120 novos contratos, geraram 60 empregos e tiveram, no total, crescimento de 79,6% no faturamento, segundo o BDMG. O ciclo atual conta com a participação de 13 startups, em sua maioria, também do setor financeiro.

Para selecionar as empresas componentes, os critérios utilizados foram: grau de inovação; estágio de desenvolvimento; força de equipe; potencial de mercado; modelo de marketing e vendas; disponibilidade de pessoas e financeira; além de sinergia com as empresas parceiras.
 
“O Hubble segue a estratégia do BDMG de fortalecer a interação com o ambiente de inovação em Minas, promovendo o compartilhamento de ideias e de experiências para atender às demandas do mercado”, explica Sérgio Gusmão, presidente do BDMG.

Atividades 

Ainda segundo o mapeamento da Abstartups, a principal atividade desenvolvida no estado mineiro é a de Saas, oferta de serviços de acesso, suporte e manutenção por meio da internet em softwares, cobrando assinaturas mensais de seus contratantes. No Sudeste, ela também predomina (40%), seguida por outras práticas como marketplace (21%), comércio eletrônico (7%), hardware (3%), licenciamento (2%), e venda de dados (2%).
 
Outra iniciativa criada em BH para estimular as startups é o P7 Criativo, idealizado em 2016 como associação sem fins lucrativos. A inciativa resultou da parceria da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Fundação João Pinheiro e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes).
 
O objetivo é formar uma comunidade ativa de startups, empresas, empreendedores e profissionais de vastas áreas: audiovisual, comunicação, software e tecnologia de informação, moda, design, arquitetura, games, música, pesquisa e desenvolvimento, arte, cultura e gastronomia.

* Estagiário sob a supervisão da subeditora Marta Vieira


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