A Gol buscou demonstrar tranquilidade, na terça-feira, 21, depois de a Boeing mais uma vez postergar a retomada de operação do 737 Max. Em evento no último dia 9, os executivos da aérea brasileira haviam destacado que uma liberação depois do primeiro trimestre deste ano poderia comprometer os negócios na alta temporada.
O 737 Max foi suspenso por autoridades em todo o mundo após dois acidentes deixarem centenas de mortos no fim de 2018 e início de 2019.
Na terça, a Boeing afirmou que, atualmente, está estimando que a aeronave retornará apenas em meados de 2020. A empresa vem postergando constantemente os prazos, em meio ao escrutínio de agências reguladoras como a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês).
A Gol foi procurada pela equipe do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), mas negou que a nova postergação fosse um revés para seus negócios. "Não há revés. A Gol tem flexibilidade no seu plano de frota para acomodar a nova data que a Boeing indica", disse a empresa, em nota.
Para fazer frente à demanda maior no início do ano, a Gol se viu obrigada a fretar aeronaves. Segundo a empresa, "há tempo suficiente para reorganização da frota, e reforçamos ter flexibilidade em nosso plano".
A aérea brasileira, assim como outros players no mundo, negociam com a Boeing um reembolso diante dos prejuízos decorrentes da suspensão do 737 Max. A Gol afirmou que mantém conversas com a norte-americana para uma compensação futura, e "reforça que sempre teve um relacionamento de confiança e transparência com a empresa".
A resposta, entretanto, vai na contramão das sinalizações que foram dadas pelos executivos no último dia 9. Durante reunião com analistas e investidores, a empresa disse contar com uma solução para o imbróglio envolvendo o 737 Max até março e esperava já operar o modelo em abril para se preparar para a alta temporada.
"Durante a baixa temporada, de fevereiro até junho, o Max não faz diferença para a gente. Julho é a grande questão", disse o vice-presidente de operações da Gol, Celso Ferrer, na ocasião. O executivo destacou que novos atrasos iriam obrigar a empresa a construir um crescimento de capacidade para julho.
O evento da Gol em meados de janeiro contou com a presença do diretor regional de marketing de produtos da Boeing, Jeffrey Haber. Ele apontou o primeiro trimestre deste ano como uma boa meta para liberar a aeronave, reforçando o cenário esperado para a Gol.
O 737 Max foi suspenso por autoridades em todo o mundo após dois acidentes deixarem centenas de mortos no fim de 2018 e início de 2019.
Na terça, a Boeing afirmou que, atualmente, está estimando que a aeronave retornará apenas em meados de 2020. A empresa vem postergando constantemente os prazos, em meio ao escrutínio de agências reguladoras como a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês).
A Gol foi procurada pela equipe do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), mas negou que a nova postergação fosse um revés para seus negócios. "Não há revés. A Gol tem flexibilidade no seu plano de frota para acomodar a nova data que a Boeing indica", disse a empresa, em nota.
Para fazer frente à demanda maior no início do ano, a Gol se viu obrigada a fretar aeronaves. Segundo a empresa, "há tempo suficiente para reorganização da frota, e reforçamos ter flexibilidade em nosso plano".
A aérea brasileira, assim como outros players no mundo, negociam com a Boeing um reembolso diante dos prejuízos decorrentes da suspensão do 737 Max. A Gol afirmou que mantém conversas com a norte-americana para uma compensação futura, e "reforça que sempre teve um relacionamento de confiança e transparência com a empresa".
A resposta, entretanto, vai na contramão das sinalizações que foram dadas pelos executivos no último dia 9. Durante reunião com analistas e investidores, a empresa disse contar com uma solução para o imbróglio envolvendo o 737 Max até março e esperava já operar o modelo em abril para se preparar para a alta temporada.
"Durante a baixa temporada, de fevereiro até junho, o Max não faz diferença para a gente. Julho é a grande questão", disse o vice-presidente de operações da Gol, Celso Ferrer, na ocasião. O executivo destacou que novos atrasos iriam obrigar a empresa a construir um crescimento de capacidade para julho.
O evento da Gol em meados de janeiro contou com a presença do diretor regional de marketing de produtos da Boeing, Jeffrey Haber. Ele apontou o primeiro trimestre deste ano como uma boa meta para liberar a aeronave, reforçando o cenário esperado para a Gol.