A AES Tietê apurou lucro líquido de R$ 105,6 milhões no quarto trimestre de 2019, número bem próximo aos R$ 104,9 milhões registrados no mesmo período de 2018. Em todo o ano passado, o lucro foi de R$ 300,1 milhões, aumento de 4,2% em relação a 2018.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da AES Tietê entre outubro e dezembro ficou em R$ 285,9 milhões, crescimento de 6,1% na comparação anual. No acumulado de 2019, o indicador somou R$ 1,029 bilhão, avanço de 2,3%. Segundo a companhia, houve uma melhora superior a R$ 29 milhões na margem líquida durante o último trimestre de 2019, citando principalmente o desempenho do complexo eólico e a entrada em operação das novas plantas solares.
A receita líquida somou R$ 528 milhões no trimestre, aumento de 13,1% em relação ao mesmo período de 2018. No ano passado, as receitas chegaram a R$ 2,049 bilhões, alta de 6,6%.
O resultado financeiro da AES Tietê no trimestre foi negativo em R$ 100,3 milhões, uma piora de 61% na relação anual. A dívida líquida da companhia caiu 6,5% em um ano, para R$ 2,892 bilhões. O nível de alavancagem, medido pela relação dívida líquida/Ebitda, fechou 2019 em 2,79 vezes.
Em relação aos investimentos, foram realizados R$ 42,2 milhões no quarto trimestre, queda de 71,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano passado, os aportes totais ficaram em R$ 347,8 milhões, número 20,5% menor que o de 2018.
A companhia revisou ainda suas projeções para investimentos entre 2020 e 2024. Neste período, a AES Tietê pretende investir R$ 1,091 bilhão, a maior parte em 2022, quando a empresa projeta R$ 464,8 milhões em aportes. A quase totalidade desse montante será destinado ao Complexo Eólico Tucano, que só em 2022, vai receber R$ 389,6 milhões, segundo o cronograma da companhia.
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