A melhor resposta às crises são as reformas estruturantes, avaliou nesta segunda-feira, 9, o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, a equipe econômica é "capaz, experiente, segura" e está tranquila em relação à capacidade de enfrentar o momento de turbulência, mas precisa da aprovação das reformas no Congresso Nacional. Guedes conversou com jornalistas na chegada à sede da pasta em Brasília. Em meio à volatilidade nos mercados, o ministro repetiu diversas vezes o mantra de tranquilidade e confiança para enfrentar o momento.
"Vamos trabalhar, vamos transformar essa crise em crescimento, vamos transformar essa crise em geração de empregos", disse Guedes. Segundo ele, o Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento. "Se fizermos as coisas certas, o Brasil reacelera", comentou.
Guedes reafirmou que a equipe econômica vai enviar ao Congresso Nacional as reformas tributária e administrativa. Ele afirmou que encaminhará "nesta semana ou semana que vem" a contribuição inicial do governo à tributária (com a unificação de PIS e Cofins). Já sobre a administrativa, o ministro adiantou que o presidente Jair Bolsonaro já deu o "ok" no texto.
"Agora é questão de oportunidade. Se o presidente estivesse aqui (no Brasil) talvez ia hoje", afirmou Guedes. Bolsonaro está em viagem nos Estados Unidos.
O ministro evitou fazer comentários sobre as articulações para o avanço das propostas. "A parte política eu não posso entrar, o presidente disse que eu não entendo de política e eu concordo, não é minha especialidade. Essa parte de articulação política é conversar com (ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo) Ramos, (presidente da Câmara, Rodrigo) Maia. O que eu posso responder é pela economia. A equipe econômica é capaz, experiente segura e está absolutamente tranquila sobre a capacidade de enfrentar a crise. Mas precisamos das reformas", disse Guedes.
Segundo o ministro, os três poderes, com "serenidade", ajudarão o Brasil a sair do abismo fiscal. "Estamos seguros que vamos prosseguir", disse. "O Brasil é uma democracia consolidada", acrescentou.
Na avaliação do ministro, o andamento das propostas do Pacto Federativo está avançado. Ele também demonstrou otimismo com a aprovação dos projetos sobre a autonomia do Banco Central e do saneamento.
Guedes aproveitou para dizer que o governo já deu "a resposta correta" ao desejo do Congresso por recursos, por meio da regulamentação do Orçamento impositivo.
O ministro da Economia disse ainda que iria repetir algo que dizia durante o período de transição do governo e afirmou que, se as reformas avançam, e "as pessoas estão tentando comprar dólar, o Banco Central acredito que vai vender". A afirmação foi feita quando ele foi questionado se o momento era de venda de reservas. Ele reforçou, no entanto, que esse é um "problema do Banco Central".
"Eu dizia o seguinte durante a transição: se as reformas avançam, e as pessoas estão tentando comprar dólar, o Banco Central acredito que vai vender. Se as reforma não avançam, e aí não tem fundamento a favor, aí a incerteza continua, mas isso daí é um problema do Banco Central", destacou Guedes. "Se nossa resposta for aprofundar as reservas, a coisa se acalma", afirmou, em outro momento.
O ministro da Economia lembrou nesta segunda-feira que, quando o preço do petróleo subiu, houve temor em relação a greve dos caminhoneiros e alta da inflação, por exemplo. "O que vamos falar?", disse minimizando a agitação nos mercados sobre a queda dos preços registrada no momento. "Da mesma forma (agora) o preço do petróleo. 'Ah, o preço do petróleo vai cair'. Quando o preço subiu, todo mundo... 'greve dos caminhoneiros, terrível, inflação vai voltar', aí o preço do petróleo cai e todo mundo vai falar o que agora? O que nós vamos falar agora", limitou-se a comentar.
"Vamos trabalhar, vamos transformar essa crise em crescimento, vamos transformar essa crise em geração de empregos", disse Guedes. Segundo ele, o Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento. "Se fizermos as coisas certas, o Brasil reacelera", comentou.
Guedes reafirmou que a equipe econômica vai enviar ao Congresso Nacional as reformas tributária e administrativa. Ele afirmou que encaminhará "nesta semana ou semana que vem" a contribuição inicial do governo à tributária (com a unificação de PIS e Cofins). Já sobre a administrativa, o ministro adiantou que o presidente Jair Bolsonaro já deu o "ok" no texto.
"Agora é questão de oportunidade. Se o presidente estivesse aqui (no Brasil) talvez ia hoje", afirmou Guedes. Bolsonaro está em viagem nos Estados Unidos.
O ministro evitou fazer comentários sobre as articulações para o avanço das propostas. "A parte política eu não posso entrar, o presidente disse que eu não entendo de política e eu concordo, não é minha especialidade. Essa parte de articulação política é conversar com (ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo) Ramos, (presidente da Câmara, Rodrigo) Maia. O que eu posso responder é pela economia. A equipe econômica é capaz, experiente segura e está absolutamente tranquila sobre a capacidade de enfrentar a crise. Mas precisamos das reformas", disse Guedes.
Segundo o ministro, os três poderes, com "serenidade", ajudarão o Brasil a sair do abismo fiscal. "Estamos seguros que vamos prosseguir", disse. "O Brasil é uma democracia consolidada", acrescentou.
Na avaliação do ministro, o andamento das propostas do Pacto Federativo está avançado. Ele também demonstrou otimismo com a aprovação dos projetos sobre a autonomia do Banco Central e do saneamento.
Guedes aproveitou para dizer que o governo já deu "a resposta correta" ao desejo do Congresso por recursos, por meio da regulamentação do Orçamento impositivo.
Reservas
O ministro da Economia disse ainda que iria repetir algo que dizia durante o período de transição do governo e afirmou que, se as reformas avançam, e "as pessoas estão tentando comprar dólar, o Banco Central acredito que vai vender". A afirmação foi feita quando ele foi questionado se o momento era de venda de reservas. Ele reforçou, no entanto, que esse é um "problema do Banco Central".
"Eu dizia o seguinte durante a transição: se as reformas avançam, e as pessoas estão tentando comprar dólar, o Banco Central acredito que vai vender. Se as reforma não avançam, e aí não tem fundamento a favor, aí a incerteza continua, mas isso daí é um problema do Banco Central", destacou Guedes. "Se nossa resposta for aprofundar as reservas, a coisa se acalma", afirmou, em outro momento.
Outros momentos
O ministro da Economia lembrou nesta segunda-feira que, quando o preço do petróleo subiu, houve temor em relação a greve dos caminhoneiros e alta da inflação, por exemplo. "O que vamos falar?", disse minimizando a agitação nos mercados sobre a queda dos preços registrada no momento. "Da mesma forma (agora) o preço do petróleo. 'Ah, o preço do petróleo vai cair'. Quando o preço subiu, todo mundo... 'greve dos caminhoneiros, terrível, inflação vai voltar', aí o preço do petróleo cai e todo mundo vai falar o que agora? O que nós vamos falar agora", limitou-se a comentar.