O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a economia brasileira pode ter uma "reaceleração" no segundo semestre mesmo com o avanço do novo coronavírus se o País avançar nas reformas durante a crise da doença.
"Lá na frente", disse o ministro, o governo poderá derrubar encargos trabalhistas para aumentar a capacidade de geração de empregos. A reaceleração, continuou Guedes, já estava acontecendo e o Brasil está em uma situação diferente do mundo. A recuperação, porém, sofreu um impacto. "Não sabemos ainda o tamanho", pontuou.
A cada 48 horas, disse Guedes, o governo poderá anunciar novas medidas para atenuar os efeitos da crise. Ele fez um apelo ao Congresso Nacional para seguir discutindo as reformas, inclusive neste período em que Câmara e Senado reduzirão as sessões presenciais.
"Você vai ficar em casa parado? Não, vai estudar as reformas", declarou o ministro da Economia ao falar dos trabalhos do Legislativo. O País poderá dar um recado nos próximos cinco meses em prol das reformas e sinalizar a recuperação da economia, enfatizou.
O governo fez um pedido ao Congresso para decretar estado de calamidade. Com isso, será permitido mexer no fiscal e ampliar os gastos, afirmou o ministro da Economia.
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