O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) vai dar o pontapé inicial, no início da próxima semana, em projetos que atuem na prevenção, no diagnóstico e no combate ao novo coronavírus. Por meio de um edital lançado na última quarta-feira (18), a entidade pretende selecionar iniciativas que possam, em até 40 dias a partir do aporte do Senai, auxiliar o Brasil a enfrentar a pandemia da COVID-19. A princípio, R$ 10 milhões, ao todo, vão ser destinados às propostas selecionadas.
Marcelo Prim, gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do SENAI, diz que a ideia é ajudar empresas que tenham soluções quase prontas, a “um passo” de serem colocadas em prática. “Às vezes, faltam apenas insumos que não estão presentes no mercado brasileiro, a certificação do produto ou a realização de testes”, explica.
De acordo com o representante da entidade, a ideia é aprovar projetos com capacidade de rápida implementação. Por isso, eventuais propostas de vacinas podem, em um primeiro momento, ser captadas pelo edital. Posteriormente, iniciativas do tipo podem ser abraçadas por grupos parceiros do Senai e da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), como a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Segundo estudo da Universidade de Columbia publicado pela revista Science, assintomáticos são responsáveis pela transmissão de, aproximadamente, 75% dos casos confirmados. Faltam, portanto, testes massivos que possam detectar o vírus no organismo dos que não se queixam dos sinais da COVID-19.
Marcelo Prim diz que o papel do edital do SENAI é, justamente, ajudar a aumentar a produção de companhias que já desenvolveram modelos de testes velozes. “Há uma empresa com o modelo de testes rápidos pronto, mas que precisa de ajuda para escalonar. Falta a capacidade industrial para colocar isso de forma rápida no mercado”, comenta.
Segundo Prim, há empresas brasileiras capazes de fabricar mais respiradores. Não há, contudo, estrutura para crescer a produção. “Nosso papel é, justamente, ajudar a acelerar”, diz.
Para ter acesso ao edital do Senai, clique aqui.
Marcelo Prim, gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do SENAI, diz que a ideia é ajudar empresas que tenham soluções quase prontas, a “um passo” de serem colocadas em prática. “Às vezes, faltam apenas insumos que não estão presentes no mercado brasileiro, a certificação do produto ou a realização de testes”, explica.
De acordo com o representante da entidade, a ideia é aprovar projetos com capacidade de rápida implementação. Por isso, eventuais propostas de vacinas podem, em um primeiro momento, ser captadas pelo edital. Posteriormente, iniciativas do tipo podem ser abraçadas por grupos parceiros do Senai e da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), como a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Testes rápidos
A ausência de testes para detectar o coronavírus em todos os que apresentam sintomas da doença tem sido uma das maiores lacunas enfrentadas pelo Brasil no combate à COVID-19. Nessa quinta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a produção de testes rápidos por seis empresas. Mesmo assim, a demanda ainda é grande.Segundo estudo da Universidade de Columbia publicado pela revista Science, assintomáticos são responsáveis pela transmissão de, aproximadamente, 75% dos casos confirmados. Faltam, portanto, testes massivos que possam detectar o vírus no organismo dos que não se queixam dos sinais da COVID-19.
Marcelo Prim diz que o papel do edital do SENAI é, justamente, ajudar a aumentar a produção de companhias que já desenvolveram modelos de testes velozes. “Há uma empresa com o modelo de testes rápidos pronto, mas que precisa de ajuda para escalonar. Falta a capacidade industrial para colocar isso de forma rápida no mercado”, comenta.
Respiradores
Palcos de uma eclosão no número de casos de coronavírus, Itália e Espanha sofrem com a ausência de respiradores. No Brasil, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou, nessa quinta-feira, sobre a necessidade de adquirir mais equipamentos do tipo. Ele anunciou a importação de mais exemplares e, ainda, sobre o trabalho do governo federal para aumentar a quantidade de respiradores produzidos em território nacional.Segundo Prim, há empresas brasileiras capazes de fabricar mais respiradores. Não há, contudo, estrutura para crescer a produção. “Nosso papel é, justamente, ajudar a acelerar”, diz.
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