A proporção de pessoas que diz já ter sentido um impacto da crise do coronavírus sobre sua situação financeira pessoal subiu de 26% em meados de março para 50% no começo de abril, de acordo com a Pesquisa XP com a População. A margem de erro é de 3,2 ponto porcentual.
No mesmo período, a proporção de pessoas que considera que suas dívidas vão aumentar ou aumentar muito disparou de 25% para 45%, enquanto a taxa dos que esperam que seus débitos diminuam ou diminuam muito derreteu de 30% para 17%.
A proporção de pessoas que acredita que haverá um impacto na sua situação financeira no futuro avançou de 76% para 82%, estável no limite da margem de erro. A proporção dos que não enxergam impacto no futuro caiu de 21% para 15%.
Segundo a pesquisa, a proporção de pessoas que considera pequena ou muito pequena a chance de manter o emprego nos próximos seis meses subiu de 40% para 45%, enquanto os que veem chance grande ou muito grande passaram de 52% para 45%.
O levantamento também captou que 80% da população considera que o isolamento social "é a melhor forma de se prevenir e tentar evitar o aumento da contaminação pelo coronavírus." Apenas 6% disseram que não é o melhor caminho para se enfrentar a crise, enquanto outros 12% disseram que as medidas estão sendo exageradas.
Segundo a pesquisa, 64% das pessoas espera que o distanciamento social dure até um mês. Outros 26% esperam que a duração fique em dois meses ou mais.
De acordo com o levantamento, 60% da população também discorda do isolamento vertical, com reabertura de escolas, empresas e comércio. 34% da população disse concordar com a medida.
Também 60% da população disse concordar com o adiamento das eleições municipais de 2020, enquanto 28% se disseram contra e outros 12% não responderam.
A pesquisa ouviu 1000 pessoas, por telefone, entre os dias 30 de março e primeiro de abril. A amostragem leva em conta sexo, região, idade, tipo de cidade, religião, porte do município, ocupação, nível educacional e renda.
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