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Estado de Minas

Comércio tem a maior queda dos últimos 20 anos, revela pesquisa

Serasa Experian revela que o setor caiu 16,2%. A maior queda foi na venda de carros, motos e peças e material de construção


postado em 07/04/2020 11:23 / atualizado em 07/04/2020 12:42

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press) - 24/03/2020)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press) - 24/03/2020)

Como já esperado, frente ao enfretamento da pandemia do coronavírus no país, a atividade do comércio brasileiro em março deste ano, se comparado com fevereiro, está ocupando o ranking de maior queda coletada pela pesquisa do Serasa Experian, iniciada em 2000.

A redução foi de 16,2%, feitos os devidos ajustes sazonais, segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian.



O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, diz que, além de esperado, esse movimento deve ser uma tendência para os próximos meses.

“Com as pessoas ficando mais em casa e muitas lojas físicas fechadas, cai automaticamente o consumo de itens, principalmente os não essenciais, como Veículos e Materiais de Construção, que apresentaram a maior retração em março. Na contramão estão áreas essenciais, como Supermercados e Combustíveis, cujo impacto foi menor pelo consumo e necessidade de abastecimento das cidades”, avaliou o economista.

 

 

As maiores e menores quedas

 

Deacordo coma pesquisa, todos os setores registraram queda em março.

Os mais sinficativos foram aqueles em que as compras podem ser adiadas, entre eles veículos, motos e peças (-23,1%) e materiais de construção (-21,9%).

Combustíveis e lubrificantes foram os que tiveram menor queda em março, se comparado com  fevereiro, -5,5%.

 

Caindo desde o ano passado


Na comparação com março de 2019, as vendas do varejo tiveram retração de 13,7%, com destaque para Veículos, Motos e Peças (-26,3%) e Materiais de Construção (-17,9%). Também nesta base, todos os setores pesquisados tiveram retração: Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática (-15,1%), Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios (-11,1%) e Combustíveis e Lubrificantes (-8,7%) e Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (-2,4%).


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