Apesar da pandemia do novo coronavírus, o volume de exportações brasileiras para a China cresceu no primeiro trimestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, as exportações para os Estados Unidos tiveram um tombo que superou dois dígitos. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta terça-feira, 14, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Brasil exportou 8,8% mais para a China no primeiro trimestre de 2020 ante o mesmo trimestre de 2019. Já as importações de produtos chineses avançaram 1,1% no período.
O volume de bens brasileiros exportados para os Estados Unidos teve um tombo de 13,5% no primeiro trimestre, enquanto que as importações de produtos americanos pelo Brasil saltaram 15,5%.
Na corrente de comércio com a União Europeia, o Brasil exportou 0,4% a mais e importou 2,0% a menos. Na relação com a Argentina, as exportações brasileiras caíram 4,4% e as importações diminuíram 12,3%. Quanto ao volume de comércio com os demais países da América do Sul, as exportações brasileiras diminuíram 13,9% e as importações cresceram 6,4%.
Nas trocas com o México, o volume exportado aumentou 1,4%, enquanto o volume importado encolheu 12,1%.
Considerando os países asiáticos - exceto a China e Oriente Médio -, o Brasil exportou 24,9% mais e importou 2,1% menos.
O saldo da balança comercial brasileira no mês de março foi de US$ 4,7 bilhões, superior em US$ 417 milhões ao resultado de março de 2019. No primeiro trimestre, houve um superávit de US$ 5,6 bilhões, desempenho inferior aos US$ 9 bilhões registrados no primeiro trimestre de 2019.
No mês de março, em volume, as exportações cresceram 13,0% ante março de 2019, enquanto as importações avançaram 14,6%.
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