O superintendente de rede da Caixa em Minas, Marcelo Bonfim, fez uma apelo na manhã desta quarta-feira (15) para que os beneficiados com o auxílio emergencial de R$ 600 evitem aglomerações nas agências do banco estatal.
A ajuda mensal do governo federal, por três meses, está sendo paga ao custo de R$ 98 bilhões a 30 milhões de pessoas, conforme estimativa de Bonfim. São pessoas que estão desempregadas, trabalham na informalidade ( sem carteira assinada) ou não tem qualquer renda ( os chamados desalentados, ou seja, saíram das estatísticas das pesquisas sobre mercado de trabalho).
Canais digitais
Para evitar aglomerações, Bonfim disse que a alternativa é usar canais digitais criados pela Caixa. Leia matéria aqui sobre quem tem direito ao benfício e quando o auxílio estará disponível.
Sacar o dinheiro
Segundo o superintendente de rede da Caixa em Minas, para quem quiser sacar todo o dinheiro, isso só será possível entre os dias 26 de abril e 5 maio. "Criamos esse calendário, justamente para evitar aglomerações", afirmou.
Aglomerações
Na manhã dessa terça-feira (14), dia da liberação da primeira parcela do pagamento do 2º lote da ajuda emergencial, totalizando R$ 4,7 bilhões a quase 10 milhões de beneficiados em todo o país, a reportagem do Estado de Minas flagrou filas, em BH, com centenas de pessoas em busca do benefício.
"Não precisa dessa corrida às agência bancárias", afirmou Bonfim, em entrevista à rádio Itatiaia, na manhã de hoje.
Ele explicou que, por meio dos aplicativos 'caixa auxílio emergencial' e 'caixa tem', o usuário poderá não só se cadastrar para obter o benefício como também saber datas de pagamentos e esclarecer quaisquer dúvidas sobre o auxílio emergencial, que será pago em três parcelas de R$ 600, podendo chegar até a R$ 1.200 por família.
Além disso, destacou, há também o site da Caixa e o telefone 111 para ajudar o usuário.
Beneficiados
De acordo com Bonfim, o governo estima que vai beneficiar 30 milhões de pessoas ao custo de R$ 98 bilhões dos cofres públicos.
Bonfim destacou ainda que, neste primeiro momento, estão sendo atendidos os já beneficiados com o Bolsa-Família e incluídos no cadastro único, feito antes da pandemia. Nessa etapa, somam, portanto, 9,4 milhões de beneficiados.
Segundo ele, o governo federal aguarda ainda que a empresa estatal de tecnologia e informação, a Dataprev, valide o cadastro de outras pessoas que solicitaram a ajuda emergencial.
No site da Dataprev, a informação é que 16,4 milhões de trabalhadores informais se habilitaram para recebimento do auxílio emergencial, com prazo de validade para três meses.