O comércio foi o setor que puxou a extinção de vagas no trimestre encerrado em março, com 628 mil demissões em relação ao trimestre terminado em dezembro de 2019. No entanto, as dispensas de trabalhadores ocorreram de forma disseminada entre as atividades pesquisadas, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na passagem do trimestre terminado em dezembro para o trimestre encerrado em março, houve demissões também nas atividades de outros serviços (-211 mil ocupados), indústria (-322 mil), alojamento e alimentação (-308 mil), transporte (-27 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (-68 mil), construção (-440 mil), serviços domésticos (-376 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-4 mil).
A única exceção foi o setor de informação, comunicação e atividades financeiras, com 55 mil contratações no período.
Em relação ao patamar de um ano antes, a agricultura perdeu 156 mil trabalhadores. A construção demitiu 138 mil, o comércio dispensou 161 mil. Alojamento e alimentação fechou 70 mil vagas, e serviços domésticos perderam 134 mil trabalhadores.
As contratações ocorreram na indústria (176 mil vagas a mais), informação, comunicação e atividades financeiras (+159 mil), transporte (+80 mil), outros serviços (+102 mil pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+543 mil vagas).
ECONOMIA