A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia reduziu a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020, de alta de 0,02% para queda de 4,7%, informa o Boletim MacroFiscal da secretaria nesta quarta-feira, 13. Neste ano, a projeção para PIB do primeiro trimestre é de zero.
Para 2021, a expectativa é de recuperação, com alta de 3,2%, de 3,30% na última atualização, em 17 de março. Nos anos seguintes, a estimativas são de aumento de 2,60% em 2022 (de 2,40% antes) e de crescimento de 2,5% em 2023 e 2024, mantidas em relação a março.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a projeção também caiu, de 3,12% para 1,77% em 2020, abaixo do piso da meta (2,50%). Para 2021, a previsão é de 3,30%.
Isolamento até fim de maio
A estimativa do Ministério da Economia, de queda de 4,7% no PIB brasileiro em 2020, considera que as medidas de distanciamento social acabarão no fim de maio. De acordo com nota da SPE da pasta, caso as políticas de isolamento se prolonguem, a queda no PIB será acentuada.
O prolongamento das medidas de isolamento - que poderá ser necessário frente ao avanço no número de casos - também poderá elevar a falência de empresas, maior endividamento público e privado e aumento no desemprego, destaca a SPE.
"O governo federal implementou um pacote de medidas que foi elaborado para atacar os
principais canais da crise. Ainda assim, a recuperação econômica no período pós-isolamento será desafiadora, uma vez que o nível de endividamento da economia - firmas e governo - será maior, e diversas empresas terão deixado de existir, com redução substancial nos postos de trabalho", completa o texto.
A SPE ressalta a necessidade de continuar a agenda de reformas, a manutenção do teto de gastos, e o aumento da produtividade da economia para a recuperação econômica.
Para 2021, a expectativa é de recuperação, com alta de 3,2%, de 3,30% na última atualização, em 17 de março. Nos anos seguintes, a estimativas são de aumento de 2,60% em 2022 (de 2,40% antes) e de crescimento de 2,5% em 2023 e 2024, mantidas em relação a março.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a projeção também caiu, de 3,12% para 1,77% em 2020, abaixo do piso da meta (2,50%). Para 2021, a previsão é de 3,30%.
Isolamento até fim de maio
A estimativa do Ministério da Economia, de queda de 4,7% no PIB brasileiro em 2020, considera que as medidas de distanciamento social acabarão no fim de maio. De acordo com nota da SPE da pasta, caso as políticas de isolamento se prolonguem, a queda no PIB será acentuada.
O prolongamento das medidas de isolamento - que poderá ser necessário frente ao avanço no número de casos - também poderá elevar a falência de empresas, maior endividamento público e privado e aumento no desemprego, destaca a SPE.
"O governo federal implementou um pacote de medidas que foi elaborado para atacar os
principais canais da crise. Ainda assim, a recuperação econômica no período pós-isolamento será desafiadora, uma vez que o nível de endividamento da economia - firmas e governo - será maior, e diversas empresas terão deixado de existir, com redução substancial nos postos de trabalho", completa o texto.
A SPE ressalta a necessidade de continuar a agenda de reformas, a manutenção do teto de gastos, e o aumento da produtividade da economia para a recuperação econômica.