O ministro da Casa Civil, general Braga Netto, disse, que o governo federal vai editar nos próximos dias uma medida provisória (MP) para "destravar" o crédito para micro e pequenas empresas durante a pandemia do novo coronavírus. O ministro participou de audiência pública em comissão do Senado, por videoconferência, nesta sexta-feira, 22.
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que cria uma linha de crédito para micro e pequenas empresas. Braga Netto reconheceu, no entanto, que há dificuldades para negociar empréstimos com bancos. "Sabemos disso, temos sido procurados e estamos facilitando o diálogo com o BNDES e o Ministério da Economia", disse aos senadores.
O ministro afirmou que a crise econômica causada pela pandemia pode provocar o "caos social" e desabastecimento no país. O ministro destacou o auxílio emergencial de R$ 600, que está sendo pago pelo governo federal, mas afirmou que os recursos são finitos e defendeu a retomada das atividades econômicas.
"Quando terminar o recurso, e não tem como continuar por muito tempo, a economia tem que voltar e aí nós precisamos do apoio dos senhores, porque se a economia não voltar, nós vamos ter gente morrendo de fome e vamos ter caos social, de desabastecimento e tudo mais", avaliou.
O ministro afirmou que, apesar do agravamento da crise, o governo não pensa em aumentar as despesas. Segundo ele, o Tesouro não tem dinheiro e "está chegando no limite". "Logicamente deverão ter recursos públicos, mas não serão no montante que possa atender a toda a recuperação", disse.
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que cria uma linha de crédito para micro e pequenas empresas. Braga Netto reconheceu, no entanto, que há dificuldades para negociar empréstimos com bancos. "Sabemos disso, temos sido procurados e estamos facilitando o diálogo com o BNDES e o Ministério da Economia", disse aos senadores.
O ministro afirmou que a crise econômica causada pela pandemia pode provocar o "caos social" e desabastecimento no país. O ministro destacou o auxílio emergencial de R$ 600, que está sendo pago pelo governo federal, mas afirmou que os recursos são finitos e defendeu a retomada das atividades econômicas.
"Quando terminar o recurso, e não tem como continuar por muito tempo, a economia tem que voltar e aí nós precisamos do apoio dos senhores, porque se a economia não voltar, nós vamos ter gente morrendo de fome e vamos ter caos social, de desabastecimento e tudo mais", avaliou.
O ministro afirmou que, apesar do agravamento da crise, o governo não pensa em aumentar as despesas. Segundo ele, o Tesouro não tem dinheiro e "está chegando no limite". "Logicamente deverão ter recursos públicos, mas não serão no montante que possa atender a toda a recuperação", disse.