O Dia dos Namorados deve ser de mais proximidade, mas de menos presentes em Belo Horizonte. O panorama foi identificado em pesquisa que monitora a pretensão de compra para a data. Em meio ao combate à pandemia de COVID-19, com isolamento social e medidas de restrição ao funcionamento do comércio na capital, apenas uma em cada quatro pessoas têm intenção de presentear na ocasião. Os valores dos agrados, no entanto, estão mais altos.
O número representa queda de 15% em relação a 2019, sendo o resultado mais baixo dos últimos cinco anos.
O restante (72,86%) disse que não deve trocar presentes. Excepcionalmente neste ano, os questionamentos foram feitos exclusivamente por telefone.
Considerando apenas aqueles que disseram pretender comprar presentes, o valor do agrado subiu. O ticket médio ficou acima do observado no ano passado, com aumento de aproximadamente R$ 8 (+9,49%), chegando aos R$ 99,12.
Ao ser deflacionado pelo subgrupo Vestuários e Complementos, componente do IPCA-IPEAD, a elevação representa um aumento real de 7,77%.
Ao ser deflacionado pelo subgrupo Vestuários e Complementos, componente do IPCA-IPEAD, a elevação representa um aumento real de 7,77%.
Entre os detalhes do resultado, observa-se que cerca de 64% dos consumidores pretendem gastar valor igual ou inferior ao do ano passado.
Já a diferença entre os que disseram dispor menos dinheiro (21% em 2019 para 32% em 2020) foi maior em comparação aos que anunciaram que podem elevar os gastos (de 14% para 19%, respectivamente).
Já a diferença entre os que disseram dispor menos dinheiro (21% em 2019 para 32% em 2020) foi maior em comparação aos que anunciaram que podem elevar os gastos (de 14% para 19%, respectivamente).
Índice melhor, mas consumidor ainda pessimista
A pesquisa também apontou as expectativas do consumidor. Após forte queda em abril, o Índice de Confiança do Consumidor, ICC-BH, apresentou recuperação de 8,70% em maio, atingindo 33,44 pontos.
No entanto, o indicador ainda permanece bem abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo.
No entanto, o indicador ainda permanece bem abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo.