Com a crise econômica decorrente da pandemia de covid-19, a quantidade de pedidos de seguro-desemprego chegou a 960.258 em maio, um aumento de 53% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando os pedidos somaram 627.779. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 9, pelo Ministério da Economia, as solicitações no mês passado representam ainda um crescimento de 28,3% em relação a abril deste ano, quando totalizaram 748.540.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2020, os pedidos de seguro-desemprego somam 3,297 milhões, o que significa uma alta de 12,4% em relação ao período entre janeiro e maio de 2019, quando as solicitações somaram 2,934 milhões.
Os pedidos de seguro-desemprego em maio foram distribuídos entre serviços (42%), comércio (25,8%), indústria (20,5%), construção (8,2%) e agropecuária (3,4%). O Estado de São Paulo liderou o número de requerimentos no mês, com 281.360 solicitações, seguido por Minas Gerais (103.329) e Rio de Janeiro (82.584).
O ministério detalha ainda que 58,7% dos solicitantes do benefício no mês passado eram homens, com 41,3% de mulheres. Por faixa etária, a maior parcela dos solicitantes do seguro desemprego em maio estava entre 30 e 39 anos, com 32,3% do total.
Em termos de escolaridade, 61,4% dos pedidos eram de pessoas com ensino médio completo.
Segundo a Economia, com a reabertura das unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no fim de abril, não há mais fila de espera para os pedidos de seguro-desemprego. Ainda assim a pasta destaca que 50,1% dos requerimentos realizados em 2020 foram feitos pela internet, ante apenas 1,5% do total no mesmo período do ano passado.
ECONOMIA