O fluxo de veículos em estradas com pedágio voltou a subir em maio frente a abril, com ajuste sazonal, após queda de 31,7% no quarto mês nessa base de comparação, apontaram a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada. Em maio, a recuperação foi de 22,1%, considerando aumento de 9,2% no movimento de veículos pesados e de 28,7% de leves.
Ante maio de 2019, o fluxo de veículos continuou em queda, de 34,2%, mas menos intensa do que em abril (-43,8%), que foi o recorde negativo da série histórica iniciada em 1999. No caso dos veículos pesados, a redução foi de 15%, enquanto de leves a queda foi de 40,9%.
No ano, há recuo de 18,2% (-6,5% de pesados e -22% de leves), enquanto em 12 meses a diminuição no movimento nas estradas é de 5,6% (-1,7% de pesados e -6,9% de leves).
Para o analista da Tendências Thiago Xavier, "ainda são evidentes os efeitos da pandemia sobre o fluxo de veículos nas praças pedagiadas". "As perdas são relativamente menores em maio do que abril, movimento que ocorre de forma semelhante em todas as regiões contempladas isoladamente na pesquisa. Os dados evidenciam a redução do índice geral de isolamento social com a diminuição da paralisação das atividades econômicas no País."
Em São Paulo, o aumento ante abril, com ajuste sazonal, foi de 22,6% (22,1% de leves e 7,6% de pesados). Ante maio de 2019, o recuo foi de 38% (-44,3% de leves e -17,5% de pesados).
Já no Paraná houve elevação de 27,5% contra o quarto mês (41,5% de leves e 12% de pesados), mas redução de 12% frente a igual mês do ano passado (com queda de 21% de leves e alta de 0,4% de pesados).
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