Depois de dois trimestres seguidos de queda no Produto Interno Bruto (PIB) do país, o Banco Central reduziu a taxa Selic de 3% para 2,25%. estabelecendo a menor taxa básica de juros da história. Foi a oitava redução seguida pela pelo Comitê de Política Monetária (Copom) – a quarta somente em 2020 –, algo que já era esperado por analistas e pelas instituições de comércio.
Em seu comunicado, o Copom sinaliza que pode haver mais cortes de juros à frente, dependendo do cenário, sobretudo o impacto econômico provocado pela pandemia do coronavírus. A intenção do Banco Central é criar novas medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda.
Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Comercial de Minas Gerais (ACMinas), analisou a redução da Selic e pediu mais apoio às pequenas e médias empresas. “O BC está reduzindo continuamente a Selic, contudo, a expansão monetária não está chegando para quem realmente precisa. Ou seja para as MPEs, que tem no acesso ao crédito, com juros menores, alento para a sobrevivência nesses tempos de pandemia. E essas reduções da Selic visam elevar a oferta de crédito e, paralelamente, intensificar a redução do seu custo”.
Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Comercial de Minas Gerais (ACMinas), analisou a redução da Selic e pediu mais apoio às pequenas e médias empresas. “O BC está reduzindo continuamente a Selic, contudo, a expansão monetária não está chegando para quem realmente precisa. Ou seja para as MPEs, que tem no acesso ao crédito, com juros menores, alento para a sobrevivência nesses tempos de pandemia. E essas reduções da Selic visam elevar a oferta de crédito e, paralelamente, intensificar a redução do seu custo”.
Aguinaldo Diniz Filho destaca que as perspectivas de PIB do Brasil para o segundo semestre sejam piores: “É relevante ressaltar que o PIB brasileiro apresentou involução de 1,5% no 1º trimestre deste ano em relação ao trimestre imediatamente anterior. O resultado obtido foi provocado pela contaminação econômica advinda da pandemia do COVID-19. Acredito que para o segundo trimestre, a perspectiva é de que o PIB apresente um recuo ainda maior.”
Para o presidente da Câmera de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, é preciso que as instituições financeiras possam oferecer melhores condições aos pequenos e médios empresários: “Espero que a redução da taxa básica de juros anunciada pelo Copom contribua para que os bancos ofereçam condições melhores para o acesso ao crédito. Isso é possível. Nesta semana mesmo, demos início aqui em Belo Horizonte, em parceria com a Fiemg, ao programa Estímulo 2020, com liberação de crédito com juros infinitamente inferiores aos que estão sendo cobrados pelo mercado. E sem burocracia, que, como o próprio ministro Paulo Guedes admitiu, deixa o dinheiro empoçado nos bancos”.