Em meio à pandemia do coronavírus, quatro usinas solares do estado receberão investimentos de R$ 70 milhões feitos pela empresa Alsol Energias Renováveis, do grupo Energisa, para atender aos pequenos e médios empresários. A iniciativa surgiu para tentar levar energia a um custo mais competitivo aos empreendedores durante a crise econômica provocada pela doença.
A previsão é de que as usinas estejam conectadas até o mês que vem, com capacidade de geração de cerca de 20 MWp (Megawatt pico) – energia suficiente para abastecer 20 mil residências. O projeto prevê economia para as atividades essenciais, como supermercados, farmácias, padarias, açougues e postos de gasolina. O modelo da empresa, que custeará os investimentos e comercializará as cotas das fazendas solares, sinaliza que os empreendedores possam ter descontos de 20% na conta de luz.
"O investimento em energia limpa é uma dupla oportunidade para empreendedores que desejam reduzir custos, como as despesas com energia elétrica, e as suas emissões de poluentes. São duas questões que ganham ainda mais relevância na economia pós-pandemia, portanto, a energia limpa é uma aliada na recuperação econômica e no desenvolvimento regional”, destaca o fundador e CTO da Alsol, Gustavo Malagoli Buiatti.
Em janeiro, a usina Jardim II, em Uberlândia, foi a primeira a ser inaugurada, com capacidade de geração de 6 MWp. O projeto teve um custo de R$ 20 milhões. Já no fim de maio, a Alsol conectou ao sistema a usina solar fotovoltaica Capim III, também na cidade do Triângulo Mineiro, com capacidade de 2,3 MWp, e um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões.
Outras duas unidades estão sendo concluídas, com aportes que somam cerca de R$ 40 milhões de reais. A usina Santa Rosa, previsa para ser inaugurada neste mês, terá capacidade de 6,1 MWp. A Granja Marileusa I tem conexão prevista para julho, com 5,9 MWp de capacidade.