A nota enviada anteriormente com o título "Pademia faz 103 mil vendas feitas em junho serem emplacadas em julho, diz Anfavea" continua uma incorreção no título e no texto. O número de 103 mil não se refere aos emplacamentos que deveriam ter sido feitos em junho e ficaram para julho, mas, sim, ao número real de vendas feitas em junho, sem considerar os emplacamentos atrasados de abril e maio. Seguem texto e título corrigidos:
O mercado de veículos novos teria registrado 103 mil vendas em junho se não fossem os emplacamentos realizados com atraso e referente a vendas feitas em abril e maio, segundo conta feita pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e divulgada nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Oficialmente, foram emplacados 132,8 mil veículos em junho. No entanto, cerca de 30 mil deles são referentes a vendas feitas em abril e maio. Os emplacamentos só ocorreram em junho por causa de atrasos burocráticos decorrentes da pandemia do novo coronavírus.
Os 132,8 mil emplacamentos registrados em junho representam alta de 113,6% em relação a maio, mas queda de 40,5% na comparação com maio. No acumulado do ano, o recuo é de 38,2%, para 809 mil unidades.
A Anfavea informou também que os estoques de veículos nos pátios das montadoras e das concessionárias terminaram junho com 157,6 mil unidades, abaixo das 200,1 mil registradas no fim de maio. Ao considerar o ritmo do mercado em junho, o estoque é suficiente para 36 dias de venda. Um mês antes, dava para 45 dias.
Contudo, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, afirmou que não haveria essa queda no número de dias se a conta fosse feita com os emplacamentos que foram represados em razão dos atrasos burocráticos. Segundo ele, ao considerar esse represamento, os estoques seriam suficientes para 46 dias.
ECONOMIA