A demanda pelos cursos online oferecidos pelo Sebrae já bateu recorde em 2020. De acordo com levantamento da entidade, pelo menos 1,5 milhão de empreendedores já procuraram a qualificação em modo remoto, superando os cerca de 1 milhão de alunos inscritos em todo o ano passado.
Entre os fatores que contribuíram para o crescimento do sistema de ensino está a demanda por novo aprendizado e diferentes ferramentas para venda pela internet, provocado, principalmente, pela pandemia do coronavírus.
Entre os fatores que contribuíram para o crescimento do sistema de ensino está a demanda por novo aprendizado e diferentes ferramentas para venda pela internet, provocado, principalmente, pela pandemia do coronavírus.
E muitos pequenos e médios empresários foram forçados a fechar seus postos de trabalho e apelar para técnicas de comercialização através de site ou redes sociais. O Sebrae informou que a média diária de alunos no curso passou de seis mil para 11 mil pessoas – o número chegou a ser de 15 mil interessados em abril.
“O alcance, a interatividade com o consumidor e o foco de investimentos é maior. Além disso, o empresário tem a possibilidade de monitorar melhor os resultados das ações. O mesmo acontece em relação à gestão financeira, o segundo curso mais procurado no Sebrae", ressalta a analista de soluções do Sebrae, Raquel Bentes.
Segundo ela, a tendência é que agora aumente ainda mais a demanda pela qualificação, já que não é mais exigida das pessoas interessadas a condição de dispor de um CNPJ. Os cursos agora podem ser frequentados por qualquer pessoa interessada em empreender, seja em pequenos ou médias empresas.
Procura em Minas
Em Minas, a entidade vem promovendo diversos cursos e eventos online para pequenos empreendedores que buscam compensar as perdas de receita durante a pandemia do coronavírus. Recentemente, foi lançado pela empresa o programa UP Digital Sebrae, com o intuito de apoiar mais os empresários que desejam ingressar ou expandir a sua presença no ambiente online e aprender sobre o uso de ferramentas digitais para impulsionar os negócios. Quase 300 empresas se cadastraram para ser atendidas pelo programa.
De acordo com a 4ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em Minas Gerais, das pequenas empresas que continuam em funcionamento no mercado, 36,3% estão fazendo uso de ferramentas digitais. Outras 15,9%, no entanto, afirmam que não têm estrutura para usar a tecnologias. A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de maio e 2 de junho.