ATT srs assinantes, a nota publicada anteriormente, continha uma incorreção no título e no primeiro parágrafo. Diferentemente do que havia informado, a Apas esclarece que o porcentual de alta acumulada de janeiro a maio nas vendas dos supermercados paulistas foi de 7,35% e não de 12,3%. O porcentual maior refere-se à alta de maio. Segue a nota corrigida.
No acumulado de janeiro a maio, os supermercados paulistas têm alta de 7,35% em seu faturamento, na comparação com o mesmo intervalo de 2019. Em subidas consecutivas desde fevereiro, o setor registrou avanço de 12,3% nas vendas de maio, ante o mesmo mês do ano anterior. Ainda assim, empresários do ramo reduziram o otimismo para o segundo semestre e demonstraram intenção 11% maior em fazer demissões no futuro. Os dados foram antecipados à Coluna do Broadcast pela Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Os números de vendas calculados pela instituição levam em consideração o conceito de "vendas em mesmas lojas", que inclui na conta apenas os estabelecimentos em operação no tempo mínimo de 12 meses. Os dados ainda são deflacionados, ou seja, indicam crescimento mesmo tirando do cálculo a inflação do período. O presidente da Apas, Ronaldo dos Santos, destaca que, apesar de uma inflação nos preços de 0,67% em maio/20, o volume de unidades vendidas aumentou 8,89% se comparado ao mesmo mês do ano anterior.
Mesmo em um cenário tão positivo, os empresários supermercadistas estão menos esperançosos. A pesquisa mensal de confiança da Apas mostrou que apenas 16% dos entrevistados se mostra otimista neste mês de julho. Em junho o número era de 30%. O sentimento de neutralidade, porém, subiu. No mês passado, 31% dos empresários tinham expectativas neutras e em julho, eles são 46%. O pessimismo, por sua vez, andou de lado. Foi de 39% em junho, para 38% em julho.
O que abalou a confiança dos supermercados foi a expectativa de baixa atividade econômica do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo semestre. O setor enxerga daqui para frente estabilização e até queda nas vendas devido ao aumento de desemprego, o que prejudica o consumo familiar. Para Ronaldo dos Santos, o empresariado vislumbra um "cenário nebuloso". Não é de surpreender, portanto, que a pesquisa identificou uma intenção de demitir funcionários no futuro em 11% dos entrevistados, contra 0% em junho. No momento, porém, 89% deles acredita que vai manter seu quadro de empregados.
Para o Dia dos Pais, a expectativa de crescimento de vendas em relação ao ano passado é de 0,5%. A comemoração, segundo a Apas, ainda deve ser de "afastamento social e lembrancinhas".
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