A taxa anual de inflação ao consumidor dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) acelerou de 0,7% em maio para 1,1% em junho, após perder força por quatro meses consecutivos em meio aos efeitos da pandemia de coronavírus, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira pela OCDE.
Desconsiderando-se os preços de alimentos e energia, que são bastante voláteis, o índice de preços ao consumidor da OCDE subiu 1,6% em junho ante igual mês do ano passado, depois de registrar avanço anual de 1,5% em maio.
Em junho, a taxa anual de inflação ganhou força ou se manteve estável em quase todas as principais economias, de acordo com a OCDE.
Nos Estados Unidos, foi de 0,1% em maio para 0,6% no mês seguinte.
Na Alemanha, de 0,6% para 0,9%.
No Reino Unido, de 0,7% para 0,8%.
No Japão e Itália, ficou estável em 0,1% e -0,2%, respectivamente.
Na França, por outro lado, a taxa desacelerou de 0,4% em maio para 0,2% em junho.
No Brasil, que não faz parte da OCDE, o índice também mostrou aceleração entre maio e junho, de 1,9% para 2,1%.
ECONOMIA