O comércio foi o setor que liderou a extinção de vagas no trimestre encerrado em junho, com 2,137 milhões de demissões em relação ao trimestre terminado em março, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na passagem do trimestre terminado em março para o trimestre encerrado em junho, houve demissões também nas atividades de outros serviços (-824 mil ocupados), indústria (-1,117 milhão), alojamento e alimentação (-1,349 milhão), transporte (-529 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (-290 mil), construção (-1,057 milhão), serviços domésticos (-1,270 milhão) e informação, comunicação e atividades financeiras (-562 mil).
O único segmento com contratações no período foi o setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 264 mil vagas a mais.
Em relação ao patamar de um ano antes, a agricultura perdeu 680 mil trabalhadores. A construção demitiu 1,282 milhão, o comércio dispensou 2,287 milhões. Alojamento e alimentação fechou 1,411 milhão de vagas, e serviços domésticos perderam 1,556 milhão de trabalhadores.
A indústria dispensou 1,260 milhão de funcionários, enquanto o setor de informação, comunicação e atividades financeiras demitiu 445 mil. Transporte perdeu 521 mil vagas, e outros serviços demitiram 871 mil pessoas.
Por outro lado, a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 338 mil trabalhadores a mais.
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