A Amazon anunciou nesta terça-feira, 11, a expansão do Project Zero, um programa de prevenção de produtos falsificados, para sete novos países. O Brasil faz parte da lista que também conta com a Austrália, Holanda, Arábia Saudita, Cingapura, Turquia e Emirados Árabes Unidos. Disponível agora em um total de 17 nações, o projeto tem três componentes para proteger as marcas.
A Amazon faz buscas proativas e contínuas em mais de cinco bilhões de atualizações diárias de listas de produtos com o intuito de achar indícios suspeitos. O processo funciona com a tecnologia de 'machine learning' (quando o computador aprende processos) e recebe novas informações continuamente para bloquear ofertas de produtos falsificados.
Há ainda uma ferramenta self-service que capacita as marcas para remover diretamente ofertas suspeitas das lojas da plataforma. Essas remoções também alimentam as proteções automatizadas, de forma que a Amazon pode melhorar a captura de ofertas de produtos falsificados no futuro.
Além disso, existe a serialização do produto, que é ativada por um código exclusivo que as marcas utilizam em seus processos de fabricação ou embalagem. Isso permite à Amazon escanear e confirmar individualmente a autenticidade de cada compra de produtos registrados de uma marca nas lojas da plataforma. Essa serialização, porém, é opcional. Segundo a empresa, as marcas inscritas no Project Zero verificam os melhores resultados ao usar esse recurso.
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