O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) registrou alta de 0,48% em agosto, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice de agosto representa uma leve desaceleração em relação a julho, quando houve acréscimo de 0,49%. Em 2020, o IPC-M acumula alta de 1,38% em de 12 meses até agosto, há alta de 2,34%.
Das oito classes de despesas de compõem o índice, quatro desaceleraram. A principal contribuição para a desaceleração veio de Transportes (1,45% para 0,87%), com destaque para o item gasolina, que registrou alta de 4,45% em julho e desacelerou para 2,66% em agosto. As outras categorias a apresentarem decréscimo em relação ao mês anterior foram Educação, Leitura e Recreação (0,12% para -0,62%), Comunicação (0,61% para 0,35%) e Vestuário (-0,24% para -0,32%). A FGV destaca, nestes grupos, os itens passagem aérea (13,55% para -3,57%), mensalidade para TV por assinatura (1,46% para 0,91%) e roupas (-0,38% para -0,43%).
Houve aceleração nas categorias Alimentação (0,05% para 0,61%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,59%), Habitação (0,49% para 0,58%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,44%). A fundação destacou as variações em hortaliças e legumes (-12,27% para -7,20%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,45% para 1,05%), tarifa de eletricidade residencial (1,09% para 1,51%) e serviços bancários (0,25% para 0,55%).
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