O Banco Central apresentará, nesta quarta-feira (2), a nova nota de R$ 200, que também começa a circular hoje pelo país. A cerimônia, que falará detalhes da nova cédula, como desenho, cor e informações de segurança, será realizada às 13h30. O que se se sabe até o momento é que o lobo-guará é o animal que será estampado no dinheiro.
O Banco Central prevê que sejam produzidas 450 milhões de cédulas de R$ 200 até o fim do ano, o que corresponde a R$ 90 bilhões. Com o acréscimo do novo valor, a instituição estima um gasto adicional de R$ 113 milhões na produção da nova nota.
Uma das justificativas para a introdução do novo valor no mercado, de acordo com o Banco Central, é em função do pagamento do auxílio emergencial, previsto para durar até dezembro. O valor, que era de R$ 600, foi reduzido para R$ 300 pelo governo federal. Utilizando a nota de R$ 200, facilitaria para quem optasse sacar o benefício em dinheiro vivo.
O lançamento de um novo valor, na moeda real, acontece 18 anos depois da última novidade, que foi a nota de R$ 20, lançada pelo Banco Central em 2002. Um ano antes, a cédula de R$ 2 havia sido introduzida no mercado.
Vira-lata caramelo
Quando o Banco Central anunciou a criação da nota de R$ 200, o assunto não demorou muito para virar meme nas redes sociais. Na ocasião, vários internautas pediram para que o animal que estampasse as notas fosse um cachorro da cor caramelo, sem raça definida, popularmente conhecido como “vira-lata”. Mas, no Vale do Aço, uma cédula com tal estampa irá circular pelas ruas.
Isso porque uma agência de marketing local decidiu imprimir notas sem valor, com o animal como destaque. A ideia é que o papel seja utilizado para adquirir produtos e serviços na região, por meio de parceria com estabelecimentos. A Panqueca, cadela que é mascote da empresa, sairá nas “cédulas” impressas.
“Quando anunciaram que a Casa da Moeda passaria a emitir notas de R$ 200,00, houve uma grande movimentação na internet pedindo que o vira-lata caramelo estampasse essa cédula. Ele é conhecido como o animal que mais representa o Brasil, então seria legal se ganhasse uma nota”, disse o CEO da agência, Vinicius Colombini.