O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das indústrias extrativas e de transformação registrou em julho a maior variação positiva da série histórica, iniciada em janeiro de 2014. A alta foi de 3,22% ante o mês anterior, segundo o IBGE.
O indicador mede a evolução dos preços de produtos "na porta de fábrica", sem impostos e fretes, e abrange informações por grandes categorias econômicas, ou seja, bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis).
Em julho, 21 das 24 atividades pesquisadas no IPP tiveram variações positivas de preços, contra dez em junho. As quatro maiores variações foram registradas nas indústrias extrativas (14,46%), de refino de petróleo e produtos de álcool (11,65%), fumo (4,69%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (3,77%).
Os setores que mais influenciaram na formação da taxa foram os de alimentos (0,90 ponto porcentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,89 pp), indústrias extrativas (0,68 pp) e metalurgia (0,14 pp).
Entre as grandes categorias econômicas, as variações de preços foram de 1,34% nos bens de capital, ante queda de 1,76% no mês anterior; de 0,97% nos bens de consumo duráveis, ante 0,75% em junho; de 2,52% nos bens de consumo semi e não duráveis, ante 2,82% em junho; e de 4,19% nos bens intermediários, ante queda de 0,32% no mês anterior.
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