Integrantes da equipe econômica fizeram chegar ao Palácio do Planalto uma justificativa para o governo não tomar nenhuma medida que resulte em intervenção na economia: a redução do auxílio emergencial para R$ 300 vai ajudar a segurar os preços dos alimentos. Será um movimento natural, segundo os técnicos.
A avaliação é de que, da mesma forma que o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1.200 no caso de mães solteiras) ampliou o consumo e empurrou os preços da comida para cima, agora, com menor poder de compra, os beneficiários do programa terão que dar um freio na ida aos supermercados.
Outra justificativa: o número de beneficiários do auxílio emergencial de R$ 300 será menor. Portanto, haverá menos gente botando mercadorias nos carrinhos dos supermercados.
Não é uma notícia boa para o ritmo da atividade, mas, neste momento, reduzirá a pressão sobre os preços, pois inibirá as remarcações.
Para integrantes do governo, a tendência é de que, já no fim de setembro, no máximo, início de outubro, os preços dos alimentos deem uma acomodada.
Os técnicos do governo entendem que os empresários não vão querer ficar com estoques encalhados. Portanto, tenderão a maneirar nos reajustes.
Não será, contudo, um alívio total, pois a demanda por alimentos vinda de fora está aquecida. E isso manterá as exportações firmes, favorecidas pelo dólar alto.
“O importante é que não veremos a combinação que prevaleceu nos últimos meses, de consumo interno e externo aquecido. Vai haver uma moderação por aqui”, frisa um dos técnicos.
O mesmo técnico afirma que, com R$ 300 a menos por pessoa no auxílio emergencial, o consumo se restringirá ao básico. Isso permitirá que a indústria ganhe mais folga para ampliar a oferta e afastar o risco de desabastecimento, que já acontece em algumas áreas, como no setor de materiais de construção.
“Vamos ter uma necessária arrumação na casa neste momento. A pandemia do novo coronavírus desestruturou várias cadeias produtivas. Aos poucos, voltaremos à normalidade”, destaca outro técnico.
A avaliação é de que, da mesma forma que o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1.200 no caso de mães solteiras) ampliou o consumo e empurrou os preços da comida para cima, agora, com menor poder de compra, os beneficiários do programa terão que dar um freio na ida aos supermercados.
Outra justificativa: o número de beneficiários do auxílio emergencial de R$ 300 será menor. Portanto, haverá menos gente botando mercadorias nos carrinhos dos supermercados.
Não é uma notícia boa para o ritmo da atividade, mas, neste momento, reduzirá a pressão sobre os preços, pois inibirá as remarcações.
Para integrantes do governo, a tendência é de que, já no fim de setembro, no máximo, início de outubro, os preços dos alimentos deem uma acomodada.
Os técnicos do governo entendem que os empresários não vão querer ficar com estoques encalhados. Portanto, tenderão a maneirar nos reajustes.
Exportações de alimentos continuarão aquecidas
Não será, contudo, um alívio total, pois a demanda por alimentos vinda de fora está aquecida. E isso manterá as exportações firmes, favorecidas pelo dólar alto.
“O importante é que não veremos a combinação que prevaleceu nos últimos meses, de consumo interno e externo aquecido. Vai haver uma moderação por aqui”, frisa um dos técnicos.
O mesmo técnico afirma que, com R$ 300 a menos por pessoa no auxílio emergencial, o consumo se restringirá ao básico. Isso permitirá que a indústria ganhe mais folga para ampliar a oferta e afastar o risco de desabastecimento, que já acontece em algumas áreas, como no setor de materiais de construção.
“Vamos ter uma necessária arrumação na casa neste momento. A pandemia do novo coronavírus desestruturou várias cadeias produtivas. Aos poucos, voltaremos à normalidade”, destaca outro técnico.