Faltam poucos dias para a
Black Friday 2021
e dois meses para o Natal. Por isso, muitos consumidores já estão se preparando para as promoções de final de ano. As datas são uma oportunidade para os varejistas, que querem renovar os estoques para 2022, e para os clientes, que desejam comprar produtos mais baratos.
Com isso, já pode começar a lista de prioridades para terminar 2021 junto com os itens de desejo.
Portanto, mesmo com a pandemia da COVID-19, o varejo se mantém otimista para as compras de fim de ano. Depois de tanta turbulência na economia e, especialmente na saúde pública, é bem possível que as pessoas mantenham as tradições do último bimestre do ano.
É o que indica uma pesquisa da Rakuten Advertising. O levantamento chamado “O Caminho para a Retomada: os Picos de Venda” revelou que 87% das pessoas querem fazer compras no Natal e 57% devem aproveitar a Black Friday.
Mesmo que, segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados tenham tido baixas salariais devido à pandemia. A situação é corroborada pelo Ministério da Economia. Ele divulgou que 7,2 milhões de trabalhadores tiveram reduções salariais no auge da pandemia.
Sendo assim, é importante gastar com inteligência, fazendo um planejamento de gastos, monitorando sites e aplicativos de descontos e aproveitando as ofertas dos lojistas.
Expectativa: como será a Black Friday e o Natal 2021
Depois das principais datas do varejo vividas no pico da pandemia, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais, varejistas e consumidores estão ansiosos para as promoções que vão encerrar 2021.
Uma forte tendência é que o comércio on-line seja fortalecido nesses últimos meses. Só para se ter uma ideia o e-commerce brasileiro, durante os dois dias da Black Friday em 2020, fecharam com vendas totais de R$ 4,02 bilhões no e-commerce, crescimento de 25,1% em relação a 2019, segundo pesquisa realizada pela Ebit|Nielsen. Foram mais de 6 milhões de pedidos gerados, 15,5% superior a 2019, e um valor médio de R$ 652, 8,3% maior do que o período anterior.
Já no período de Natal, o varejo on-line registrou alta de 44,6% no faturamento de 10 a 24 de dezembro de 2020 – chegando a R$ 3,8 bilhões. A comparação é com o mesmo período de 2019. Os dados são da Ebit|Nielsen.
Conforme a pesquisa Rakuten Advertising, citada anteriormente, 86% dos consumidores pretendem fazer compras on-line no fim do ano. Apesar disso, o comércio físico ainda é o preferido dos brasileiros.
Segundo o estudo da Lett (plataforma de trade marketing digital) e Opinion Box (plataforma mineira de pesquisas), 64% dos consumidores gostam mais de comprar em lojas físicas, contra 36% dos clientes que preferem comprar pela internet.
Nesse sentido, o movimento esperado para a Black Friday e o Natal deve animar comerciantes, que ficaram prejudicados com a pandemia.
Economia: como poupar até a chegada do Natal
Para que o Papai Noel seja generoso esse ano, é preciso que se comece a planejar os gastos desde já. Veja, portanto, algumas dicas da área de planejamento financeiro.
- faça um levantamento do quanto pode gastar;
- organize as finanças pessoais;
- fuja das compras por impulso;
- planeje sua lista de presentes de Natal;
- busque presentes mais criativos e baratos;
- faça as compras com calma, não deixando para a véspera;
- fique atento ao pagamento de juros e garantias estendidas;
-
se for comprar on-line, prefira concentrar-se num só fornecedor para ter desconto no frete.
Acima de tudo, lembre-se das contas de janeiro. Na maioria das cidades, é neste mês que começam os pagamentos de IPTU e IPVA, além de gastos com material, uniforme e matrícula escolar.
Por isso, aproveite para economizar comprando. Afinal de contas, o
cashback
(dinheiro de volta) tem se espalhado pela maioria das redes varejistas, aplicativos de bancos digitais e campanhas promocionais. Também é interessante se cadastrar nos sites de cupons de descontos, que garantem abatimentos em produtos, serviços e passagens aéreas.
Fechando a carteira: 10 apps que ajudam a fazer economia
Para ajudar os consumidores nessa empreitada contra gastos desnecessários e compras mal planejadas, diversos aplicativos são grandes aliados. Confira alguns dos mais baixados:
Controle financeiro:
Guiadobolso:
concentra toda a vida financeira num único aplicativo. Atualmente tem mais de 6 milhões de usuários;
Organizze:
permite controlar os gastos com gráficos ilustrativos. Possui versão paga e gratuita;
Mobills:
o aplicativo oferece cadastro de despesas, controle de cartões de crédito e controle de metas e orçamento;
Toshl Finanças:
ajuda no orçamento doméstico. O usuário pode colocar o valor total da renda familiar enquanto o app calcula quanto restará em dinheiro;
GuiaBolso:
o aplicativo controla os gastos automaticamente conforme o uso do cartão de débito e as demais transações;
Para economizar:
Sai desse banho:
o app disponível apenas para iOS toca um alarme irritante quando você demora no banho, ajudando assim a família a gastar menos água e luz;
Proteste Postos:
o aplicativo ajuda o motorista a encontrar os postos de combustível que vendem combustíveis mais baratos na sua região;
Kayak:
para quem gosta de viajar e economizar, o aplicativo fornece dados como preços de passagens aéreas, aluguel de carros, hotéis, entre outros;
Cuponeria:
ele reúne bilhetes de descontos em diversos estabelecimentos físicos e on-line, permitindo mais vantagens na hora das compras;
Zoom:
após cadastrar um produto, o aplicativo emite alertas de onde encontrar o item com o preço mais acessível. É possível, inclusive, cadastrar quanto o usuário deseja pagar no produto.
Mas se a escolha do consumidor for por algo mais simples, que não encha a memória do smartphone com aplicativos, a dica é usar o bom e velho Excel, seja no computador, no tablet ou smartphone, ou ainda utilizar o Google Sheets.
Aliás, o Google Sheets é um editor on-line de planilhas do Google. Ele tem alguns modelos de tabelas prontas para organizar o orçamento, facilitando assim o acompanhamento das despesas.