O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) registrou um aumento de 0,42% na Região Metropolitana de Belo Horizonte em setembro. O índice, que representa a prévia da inflação do mês, subiu 0,05% em relação a agosto e 0,16% se comparado a julho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), IPCA-15 da Grande BH é o quinto menor resultado mensal entre as 11 áreas registradas na pesquisa.
Na RMBH, quatro grupos apresentaram maiores variações no mês: Alimentação e Bebidas (1,86%), Artigos de Residência (1,60%), Transportes (1,15%) e Despesas Pessoais (0,02). Em contrapartida, cinco grupos apresentaram deflação: Habitação (-0,92%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,63%), Comunicação (-0,17%), Vestuário (-0,11%) e Educação (-0,05%).
A alta no preço dos alimentos na Grande BH é o que chama a atenção nos dados fornecidos pelo IBGE. Em agosto, o índice foi de 0,83%, representando uma alta de mais de 1 ponto percentual. A elevação dos preços de alimentos e bebidas em BH foi superior ao contabilizado no país em setembro, que ficou em 1,48%.
O resultado observado nos alimentos foi influenciado principalmente pelos aumentos nos preços do tomate (28,52%), do óleo de soja (20,22%), do arroz (11,44%), das carnes (4,71%) e do leite longa vida (4,50%). Por outro lado, os alimentos com maior queda de preço foram a cebola (-25,27%), o alho (-10,55%) e o feijão-carioca (-9,79%).
A alta observada nos Transportes (1,15%) se deve principalmente ao aumento da gasolina (3,59%). O etanol também teve aumento (2,70%), enquanto as passagens aéreas aumentaram em 7,57%.
Comparação no país
As regiões de Salvador (0,18%), Rio de Janeiro (0,19%), Belém (0,38%) e Porto Alegre (0,41%) foram as que registraram menores índices de inflação do que BH no mês passado. Os maiores números do IPCA-15 foram contabilizados em Goiânia (1,10%), Brasília (0,70%), Fortaleza (0,57%) e Curitiba (0,52%). A média nacional ficou em 0,45%, pouco maior que Belo Horizonte.