O preço da gasolina subiu 2,14% - ou R$ 0,09 - entre 21 de agosto e 30 de setembro na capital mineira, aponta pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro. O etanol, nesse mesmo período, subiu 2,24% - ou R$ 0,06.
O preço médio da gasolina na capital, segundo o levantamento, é de R$ 4,380. O do etanol, por sua vez, está saindo, em média, a R$ 2,757.
Apesar da alta, o preço do etanol está 63% o da gasolina - ou seja, inferior à relação 70% e segue sendo mais vantajoso.
O Diesel S-10 também subiu na capital. O preço médio foi de R$ 3,531 em 21 de agosto para R$ 3,602, um aumento de 21%.
Durante o período entre agosto e setembro, o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras sofreu diversas variações. No início do mês passado, foram duas reduções seguidas: de 3% no dia 3 de setembro e de 5% no dia 11. No dia 23, entretanto, houve um aumento de 4%, seguido de outro de 5% no dia 30.
No total do ano, a Petrobras já realizou 28 alterações na tabela de preços de gasolina. Vale lembrar que atualmente a estatal é praticamente a única fabricante de combustíveis no país e, por isso, controla seu preço.
Variações
Nos postos consultados pela pesquisa na capital, a gasolina foi encontrada entre R$ 4,155 e R$ 4,899, uma variação de 17,91%. O etanol, por sua vez, foi de R$ 2,496 a R$ 3,199, uma variação de 28%.
Os combustíveis são mais caros na capital que em outras cidades da Grande BH. O preço médio da gasolina em Contagem era de R$ 4,36 e, em Betim de R$ 4,37. O etanol, por sua vez, está a R$ 2,74 e R$ 2,68 em ambas as cidades, respectivamente.
No total, a pesquisa consultou 142 postos da Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 29 e 30 de setembro de 2020.
''Nova gasolina''
Terminou na última sexta-feira (2) o prazo para que as refinarias se adequassem às novas especificações de produção da gasolina, de acordo com a Resolução 807/20 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Sabe-se que o novo processo de refino será mais caro que o atual - não se sabe, entretanto, valores precisos. A tendência é que, daqui para frente, o preço da gasolina suba ainda mais.
Os revendendores, entretanto, têm um prazo maior para adequação: até o dia 1º de novembro deste ano. A partir dessa data, todos devem vender, exclusivamente, a nova gasolina. Clique aqui para saber mais.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.