O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o impacto positivo na economia do auxílio emergencial tem sido grande no interior do Norte e do Nordeste do País, citando que, por exemplo, na cidade de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela. "Pacaraima multiplicou o número de venda de material de construção", contou Guimarães em
Live Cenários
, evento conduzido pela colunista do Estadão, Sonia Racy.
Guimarães disse que a economia reflete o impacto positivo da quarta, de cinco parcelas, pagas na primeira fase do programa de auxílio-desemprego do governo, explicando que entre o depósito e a permissão para o saque na conta dos beneficiários, existe um delay de cerca de um mês.
"Neste momento a economia ainda sente a quarta parcela da primeira fase. O impacto da extensão anunciada pelo governo será sentido em fevereiro e março. Porque existe o consumo defasado relativo o prazo em que podem sacar", disse.
Guimarães afirmou que tem viajado pelo Brasil e citou que além de 99,9% dos brasileiros, a Caixa tem pago o beneficio a venezuelanos, bolivianos e haitianos, que recebem um CPF ao virem para o País, conforme prevê a lei.
Segundo Guimarães, o programa emergencial em seu todo, incluindo a extensão aprovada agora, vai beneficiar 67,7 milhões de pessoas. "Temos o maior programa de transferência de renda e inserção digital e social financeira que é o auxilio emergencial", afirmou ainda.
ECONOMIA