As instituições filiadas à Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) revisaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2020. A inflação, antes estimada em 2,0%, agora deve ficar em 2,8%.
A projeção foi alterada por conta de fatores como "a recomposição das margens de lucro, a alta nos preços dos alimentos e das commodities e os desalinhamentos pontuais entre demanda e oferta que surgiram com a pandemia", diz nota divulgada pela Anbima.
PIB
A associação também alterou a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, que antes era de queda em 5,0% e agora é de retração de 4,8%, por conta do que os economistas das entidades associadas classificam como "trajetória de recuperação gradual" da atividade.
A projeção para o câmbio no fim do ano também mudou: de R$ 5,21 para R$ 5,40, uma desvalorização anual de 34%.
A Anbima estima que a taxa básica de juros, a Selic, seja mantida em 2,0% pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne nesta quarta, e deve permanecer nesse patamar até o fim de 2020.
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