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Estado de Minas INFLAÇÃO

IPCA de outubro fica em 1,08 % na Grande BH

Grupo 'alimentação e bebidas' apresentou o maior aumento percentual. O item 'passagens aéreas' teve o maior impacto individual positivo sobre o índice


06/11/2020 16:14 - atualizado 06/11/2020 16:43

O tomate é responsável pela maior alta no IPCA de outubro, com aumento de 38,32% nos preços(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)
O tomate é responsável pela maior alta no IPCA de outubro, com aumento de 38,32% nos preços (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (6), que em outubro o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 1,08% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), mostrando uma alta expressiva em relação a setembro, quando o índice ficou em 0,76%

Para a RMBH, o índice representa o quarto maior resultado mensal entre as 16 áreas pesquisadas - menor apenas do que Rio Branco (1,37%), Belém (1,18%) e São Luís (1,10%). Ainda de acordo com o levantamento, a variação mensal do IPCA no Brasil foi de 0,86%. Já as variações acumuladas em 12 meses foram de 3,97% na RMBH, o oitavo menor resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 3,92% no país.
 

Todos os nove grupos apresentaram variações positivas: Alimentação e Bebidas (2,94%), Artigos de Residência (1,71%), Vestuário (1,65%), Transportes (0,87%), Saúde e cuidados pessoais (0,64%), Comunicação (0,27%), Habitação (0,19%), Despesas Pessoais (0,13%) e Educação (0,06%). 

Alimentos e Bebidas


O grupo Alimentação e Bebidas (2,94%) impactou o índice geral de outubro em 0,61 pontos percentuais. O crescimento foi influenciado, principalmente, pelo aumento nos preços do tomate (38,32%), óleo de soja (21,03%), batata-inglesa (19,53%), arroz (11,96%), frutas (6,20%) e carnes (5,73%).

No lado das quedas, podemos destacar a cebola (-13,85%) e o leite longa vida (-3,57%), com impactos de -0,02 e -0,04 pontos percentuais, respectivamente. Em alimentação fora do domicílio (0,69%), o destaque é para a refeição, que subiu 0,64% e impactou o índice em 0,02 pontos percentuais.

Transportes e artigos de residência   


A elevação no grupo de Transportes (0,87%) foi provocada principalmente pelo aumento das passagens aéreas (37,46%), o maior impacto positivo individual do mês, com 0,09 pontos percentuais. Além da gasolina, com alta de 0,89% e impacto de 0,05 pontos percentuais. 

Em Artigos de Residência (1,71%), a alta dos itens mobiliários (3,75%) provocou um impacto de 0,05 pontos no IPCA de outubro, com destaque para o aumento do preço do colchão em 20,65%. 


Vestuário e Habitação 


No grupo Vestuário (1,65%), as roupas tiveram aumento de 2,11%, o que impactou o índice em 0,07 pontos percentuais.

Já no setor de Habitação (0,19%), o aumento foi provocado principalmente pela alta do aluguel residencial (0,82%), causando um impacto de 0,03 pontos, já a queda da energia elétrica residencial (-0,98%) provocou um impacto de -0,05 pontos no índice. 
 
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa


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