Para a RMBH, o índice representa o quarto maior resultado mensal entre as 16 áreas pesquisadas - menor apenas do que Rio Branco (1,37%), Belém (1,18%) e São Luís (1,10%). Ainda de acordo com o levantamento, a variação mensal do IPCA no Brasil foi de 0,86%. Já as variações acumuladas em 12 meses foram de 3,97% na RMBH, o oitavo menor resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 3,92% no país.
Todos os nove grupos apresentaram variações positivas: Alimentação e Bebidas (2,94%), Artigos de Residência (1,71%), Vestuário (1,65%), Transportes (0,87%), Saúde e cuidados pessoais (0,64%), Comunicação (0,27%), Habitação (0,19%), Despesas Pessoais (0,13%) e Educação (0,06%).
Alimentos e Bebidas
O grupo Alimentação e Bebidas (2,94%) impactou o índice geral de outubro em 0,61 pontos percentuais. O crescimento foi influenciado, principalmente, pelo aumento nos preços do tomate (38,32%), óleo de soja (21,03%), batata-inglesa (19,53%), arroz (11,96%), frutas (6,20%) e carnes (5,73%).
No lado das quedas, podemos destacar a cebola (-13,85%) e o leite longa vida (-3,57%), com impactos de -0,02 e -0,04 pontos percentuais, respectivamente. Em alimentação fora do domicílio (0,69%), o destaque é para a refeição, que subiu 0,64% e impactou o índice em 0,02 pontos percentuais.
Transportes e artigos de residência
A elevação no grupo de Transportes (0,87%) foi provocada principalmente pelo aumento das passagens aéreas (37,46%), o maior impacto positivo individual do mês, com 0,09 pontos percentuais. Além da gasolina, com alta de 0,89% e impacto de 0,05 pontos percentuais.
Em Artigos de Residência (1,71%), a alta dos itens mobiliários (3,75%) provocou um impacto de 0,05 pontos no IPCA de outubro, com destaque para o aumento do preço do colchão em 20,65%.
Vestuário e Habitação
No grupo Vestuário (1,65%), as roupas tiveram aumento de 2,11%, o que impactou o índice em 0,07 pontos percentuais.
Já no setor de Habitação (0,19%), o aumento foi provocado principalmente pela alta do aluguel residencial (0,82%), causando um impacto de 0,03 pontos, já a queda da energia elétrica residencial (-0,98%) provocou um impacto de -0,05 pontos no índice.
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa