A Oi, em recuperação judicial, registrou no terceiro trimestre deste ano prejuízo líquido consolidado de R$ 2,638 bilhões no critério atribuído aos controladores, queda de 54,1% em relação à perda obtida no mesmo período de 2019, quando atingiu R$ 5,747 bilhões. No segundo trimestre, a operadora obteve prejuízo de R$ 3,409 bilhões.
Em informe de resultados divulgado na madrugada desta sexta-feira, 13, a operadora explica que compõem o número o resultado operacional antes do resultado financeiro e dos tributos (Ebit) negativo em R$ 255 milhões (bem menor que o negativo de R$ 3,199 bilhões no mesmo período do ano passado), o resultado financeiro líquido também negativo, de R$ 2,325 bilhões, além de uma despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social de R$ 1 milhão.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de rotina da companhia alcançou R$ 1,462 bilhão, crescimento de 6,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e avanço de 7,6% na comparação com o segundo trimestre.
A receita líquida consolidada, por sua vez, foi de R$ 4,706 bilhões nos meses de julho a setembro, 5,9% menor do que no mesmo período do ano passado, embora tenha tido crescimento de 3,6% em relação ao segundo trimestre, "o que representa uma reversão de tendência da curva", ressalta a operadora. Na operação Brasil somou R$ 4,648 bilhões, retração de 6,2% em um ano, ao passo que as operações internacionais (África e Timor Leste) cresceram 25,3%, para R$ 58 milhões.
No terceiro trimestre, a Oi apresentou dívida bruta consolidada de R$ 26,929 bilhões, aumento de 3,1% em relação ao registrado no segundo trimestre e avanço de 50,4% ante o mesmo trimestre em 2019.
"Em ambos os períodos a elevação decorre principalmente da desvalorização do Real ante o dólar", apontou a empresa.
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