A energia solar fotovoltaica ultrapassou 7 gigawatts (GW) de potência instalada, impulsionada pela geração distribuída em residências, comércio, área rural, indústria, entre outros, que atingiram 4 GW este mês, informou a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).
Os consumidores residenciais e o setor de comércio e serviços representam 76% do total dos empreendimentos de geração distribuída solar fotovoltaica, informa a Absolar, seguidos dos consumidores rurais (13,2%), indústrias (8,9%), poder público (1,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).
Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista em geração distribuída, representando 72,8% do total.
Junto com a capacidade instalada dos projetos vencedores dos leilões de energia do governo (geração centralizada), de 3 MW, o segmento acumula investimentos de R$ 35 bilhões desde 2012.
"Em 2019, a fonte foi a mais competitiva entre as fontes renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh", lembrou a Absolar em nota.
Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sétima maior fonte de geração do Brasil, com empreendimentos em operação em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).
"A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País", afirmou em nota o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.
ECONOMIA