Também foram cumpridos nove mandados em Belo Horizonte e em cidades da região metropolitana, como Contagem e Nova Lima. Após uma vistoria nos locais, a polícia recolheu documentos e computadores.
De acordo com a investigação, o grupo integra um esquema de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Os envolvidos criavam empresas fantasmas dentro e fora do estado e emitiam notas fiscais falsas usadas para reduzir o valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O desvio pode chegar a R$ 70 milhões.
Essa operação recebeu o nome de ‘Alma Penada’ e é o desdobramento de um trabalho policial de 2018 quando o esquema começou a ser apurado. O nome escolhido faz alusão às empresas fantasmas criadas pelo grupo. O Ministério Público, a Secretaria Estadual de Fazenda e a Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais também participaram da Operação.
Além dos crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, os envolvidos podem responder por organização criminosa. A pena somada chega a 10 anos de prisão.