A injeção de recursos de bancos centrais e governos ao redor do mundo revigorou os esforços - interrompidos pela crise do novo coronavírus - de bancos europeus, em especial da Grécia, de se livrarem de empréstimos de má qualidade, contraídos há mais de uma década durante a crise da zona do euro.
No fim de novembro, o banco Alpha - um dos principais fornecedores de crédito no país - informou que estava nos passos finais para disponibilizar uma carteira de empréstimos vencidos de 10,8 bilhões de ouros, a maior na história da Grécia.
Outros dois grandes bancos, o Nacional da Grécia e o Piraeus, devem disponibilizar cerca de 7 bilhões de euros cada em 2021.
As transações fazem parte do programa, apoiado pelo governo grego, apelidado de "Hercules", que teve início com a oferta pelo Eurobank em junho de 7,5 bilhões de euros em empréstimos e pavimentou o caminho para os pares.
Segundo o consultor da Deloitte Alok Gahrotra, "muitos investidores estão levantando recursos - ou já levantaram recursos adicionais - para o que consideram como uma onda de oportunidade". "Há uma reserva muito grande de recursos para ser alocada", completou.
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