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Veja dicas para não cair em golpes nas compras de Natal pela internet

Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) explica tipo de golpes mais frequentes nas compras pela internet


14/12/2020 14:41 - atualizado 14/12/2020 16:16

Delegados Walter Sales e Roberta Sodré em coletiva de imprensa nesta segunda (14)(foto: PCMG/Divulgação)
Delegados Walter Sales e Roberta Sodré em coletiva de imprensa nesta segunda (14) (foto: PCMG/Divulgação)
Atenção para as compras do Natal! Diante da mudança de perfil do consumidor, devido à pandemia e ao aumento das compras pela internet, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) reforçou um alerta em relação aos principais golpes cometidos.
Nesta segunda-feira (14). a corporação orientou sobre os cuidados que as pessoas devem adotar para não sair no prejuízo. 

São quatro dicas importantes, segundo o chefe do 1º Departamento da Polícia Civil em BH, delegado-geral Wagner Sales. Confira:

  •  Primeiro, buscar informação sobre a empresa, pessoa ou site em que estiver realizando as compras.  Verificar nos sites de defesa do consumidor, nos órgãos de segurança pública e sites de reclamações
  • O segundo é ter cautela ao fazer qualquer tipo de negociação
  • O terceiro desconfiar sempre, sobretudo quando houver promessas de grandes vantagens ou facilidades em negócios exorbitantes
  • Por fim, na dúvida, não fazer a compra. Se o cidadão tiver qualquer tipo de dúvida sobre legitimidade, legalidade ou procedência do negócio, não faça a compra

Tipos de golpe

O delegado também elencou quatro tipos de golpes, pela internet, que as pessoas devem estar muito atentas nesta época do ano: o golpe do falso boleto, os falsos sites de compra, o falso leilão e a clonagem de WhatsApp.

“Os criminosos estão migrando para o mundo virtual, uma vez que o estelionatário é um oportunista de plantão. Ele se depara com algum fato da atualidade, que surge em determinado momento, e cria uma situação que leva a vítima a erro para buscar uma vantagem ilícita”, alerta Sales.

A delegada Roberta Sodré, da 1ª Delegacia de Polícia Civil em BH, ainda destaca o golpe dos falsos anúncios, principalmente de veículos, o chamado golpe do falso intermediador de vendas.

“Nesse golpe, tanto o comprador quanto o vendedor são vítimas do golpe. O estelionatário faz eles acreditarem que ele é um terceiro interessado - que ele tem vontade de comprar para dar de presente para alguém - e pede que os dois não falem um com o outro sobre esse tipo de negociação que está sendo intermediada por ele”, explica Roberta Sodré.

Para evitar ser vítima nesse tipo de crime, a delegada alerta: “Nunca efetue transferência em nome de terceiros e não faça pagamentos antes de verificar quem é o destinatário. É possível pesquisar qual é a agência da conta destinatária pela internet. Tivemos negócios que foram feitos em BH, e que o destino da conta era no estado do Amapá. Diante desse fato, a pessoa pode entender que existe algo de errado na negociação”.

Crime de estelionato

Devido à mudança na legislação brasileira, promovida pelo pacote anticrime, o estelionato passou a depender de representação por parte da vítima para ser investigado. “Além do registro da ocorrência, a vítima deve fazer uma representação para dar início à investigação e, a partir daí, a PCMG busca a autoria do crime e a sua devida responsabilização criminal”, concluiu Sales.


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