Depois de quitar três parcelas, o governador Romeu Zema (Novo) deixará de pagar o auxílio de R$ 39 para as famílias em vulnerabilidade social inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
O programa, nomeado de Renda Minas, foi criado em setembro para auxiliar grupos familiares em extrema pobreza durante a pandemia da COVID-19.
Apesar disso, o governo só pagou três parcelas: duas em novembro e uma dezembro. A gestão estadual tratou o Renda Minas como “complemento do auxílio-emergencial” pago pelo governo federal.
Em nota, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) informou que “quase 1 milhão de famílias foram beneficiadas, com valor médio mensal de R$ 117, totalizando R$ 325 milhões investidos na ação. A última parcela começou a ser paga no início de dezembro e foi quitada no dia 22/12”.
Os pagamentos foram escalonados de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários.
"Não há previsão de prorrogação do benefício devido à indisponibilidade financeira. Desde o início tinha sido anunciado que seriam três parcelas. Agora, o pagamento está concluído", afirma o superintendente de Proteção Social Básica da Sedese, Elder Gabrich.
Pagamentos pendentes
Ainda segundo Gabrich, cerca de 4,5% daqueles que tinham direito ao auxílio não o receberam por pendências documentais no CadÚnico ou por ter CPF irregular na Receita Federal.
O mesmo vale para aqueles sem o número do CadÚnico e/ou famílias sem responsável definido.
“Em conjunto com as gestões municipais, nós estamos levantando essas documentações e realizaremos a última tentativa do pagamento no dia 20 de janeiro” afirma o superintendente.
Elder Gabrich explica, ainda, que não se trata de um novo pagamento em janeiro. Essa parcela só será paga aqueles que por algum problema burocrático não receberam a quantia.