Com variações de até 335% entre os sacolões e ainda a alta de até 80% dos preços, o bolso do consumidor tem sofrido grande impacto com o aumento das despesas de verduras, legumes e frutas em Belo Horizonte. Os dados são da pesquisa feita pelo site de pesquisas Mercado Mineiro, que realizou um levantamento dos preços em 17 estabelecimentos da capital mineira entre os dias 18 a 22 de janeiro de 2021.
As variações são significativas como aconteceu com as verduras e legumes. O quilo de Repolho pode custar R$0,98 até R$3,99 com uma variação de 307% e o do quiabo foi encontrado entre R$2,98 e R$12,98, uma variação de 335%.
Já a Cebola branca pode custar de R$2,78 até R$5,99 com uma variação de 115%. O quilo da cenoura pode custar de R$1,98 até R$4,99 com uma variação de 152%. A cebolinha tem variações de 108%, custando de R$1,20 até R$2,50.
Nas frutas foi encontrada variações de 253% no preço do mamão Havaí, que pode custar de R$1,98 até R$6,99. O limão Thaiti pode custar de R$1,99 até R$4,99, uma variação de 152%. O quilo da maçã pode custar de R$7,99 até R$15,99 com uma variação de 100%.
O quilo da Melancia pode custar de R$1,98 até R$2,99 com uma variação 51%. O quilo do Abacate pode custar de R$4,98 até R$13,98, uma variação de 180%. O quilo da Laranja Pêra Rio custa de R$1,99 até R$3,99, com uma variação de 100%. O quilo da Banana Caturra pode custar de R$1,99 até R$4,99, uma variação de 150%.
De acordo com o coordenador do Mercado Mineiro, o economista Feliciano Abreu, essa variação é comum entre os sacolões. “Sempre tem variações significativas nos sacolões, tem alguns que possuem poder de compra maior e até têm produção própria e também tem outros na zona sul que são mais caros”, explica.
Alta de preços
Além da variação, a pesquisa também apontou que os preços médios subiram muito nos últimos dois meses. O quilo de jiló foi de R$4,54 para R$5,92, um aumento de 30%. O quilo do Chuchu subiu 80%, passando de R$2,14 para R$3,87. O Tomate subiu 27%, passando de R$4,63 para R$5,92. O quilo do Pimentão Verde subiu 23%, passando de R$4,10 para R$5,07.
O quilo da Banana Prata subiu 58%, passando de R$4,25 para R$6,75. O quilo da maçã subiu de R$9,72 para R$13,56, um aumento de 39%. O Abacaxi subiu de R$4,96 para R$5,96, um aumento de 20%. O quilo do abacate subiu de R$7,05 para R$9,10, um aumento de 29%. O quilo da Pera subiu de R$11,63 para R$14,09, um aumento de 21%.
Quanto ao aumento de preços, Feliciano aponta que a safra contribui. “Entre safras de alguns itens é o que mais contribui para o aumento dos preços. O abacate, por exemplo, está com um preço surreal”, disse. O economista também apontou que as pessoas precisam ficar atentas às diferenças de preço dos sacolões. “O consumidor não consegue ficar sem frutas e legumes, é o básico. Por isso tem que prestar atenção porque aquela diferença de R$ 50 já passa para R$ 100 por mês ou por semana”, acrescentou.
Para isso, ele deu algumas dicas: “O consumidor precisa ter atenção para comprar produtos sempre de safra, são esses que têm uma oferta maior. Embora, quando comparamos o preço dos últimos dois meses, há um aumento significativo”, ressalta. “É bom ficar atento aos dias de feira que acontecem nos supermercados, normalmente quarta e quinta-feira. Nessas datas eles colocam os produtos de safra e com os preços mais promocionais”, completa.
A pesquisa completa está no site www.MercadoMineiro.com.br.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais