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Estado de Minas CAMINHONEIROS

Ministro nega conflitos com caminhoneiros e diz que greve será mínima

Ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas garantiu que tem mantido conversas com algumas das principais lideranças do movimento


31/01/2021 17:18 - atualizado 31/01/2021 17:29

(foto: Pedro França/Agência Senado)
(foto: Pedro França/Agência Senado)
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, minimizou a possível greve que será deflagrada pelos caminhoneiros nesta segunda-feira (1º/02). Em entrevista ao jornal O Estado de são Paulo, ele revelou que tem mantido conversas com algumas das principais lideranças do movimento e garantiu que não haverá adesão da maior parte dos trabalhadores.

"Vai ser um movimento fraco, não vai ter adesão. As empresas de transporte não vão parar, os principais sindicatos não vão parar. Tenho recebido mensagens de apoio de diversos líderes de caminhoneiros. Eles não querem parar, querem trabalhar. Esse é o sentimento geral”, prometeu Tarcísio.

O ministro confirmou a autenticidade do áudio que circulou nas redes sociais neste domingo (31/01), no qual ele conversa com uma das lideranças do movimento. Na conversa, Tarcísio diz não ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos dos caminhoneiros. Ele disse que a conversa ocorreu neste sábado (30/01), mas frisou que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, o que é e o que não é possível fazer.

A categoria reivindica, como dois pedidos principais, a redução de cobrança de Pis e Cofins sobre o óleo diesel, pra reduzir o preço do combustível na bomba, e o aumento da tabela de fretes de transporte que cobram na prestação de serviços. "Sobre o Pis Cofins, por exemplo, se você tira um centavo, são R$ 800 milhões a menos na arrecadação. E o governo federal já zerou a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). O Pis Cofins, que era 46 centavos, hoje está 33 centavos. Então, estamos fazendo o que é possível fazer e que está ao alcance do Ministério da Infraestrutura. Se isso ocorre, é preciso ter fonte compensatória, e isso vai significar onerar alguém. Estamos na iminência de uma reforma tributária. É isso que eu falo no áudio”, esclareceu Tarcísio ao jornal.


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