O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar o governador paulista João Doria (PSDB), pelo aumento do ICMS. Na manhã desta segunda-feira, 8, o presidente, criticou o adversário dizendo que "em plena pandemia se aumenta Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de quase tudo lá, de combustível, até de gente que necessita de diálise" afirmou.
Ao ser questionado sobre a elegibilidade de Doria para as eleições presidenciais no ano que vem, Bolsonaro limitou-se a comentar que ainda faltam dois anos para acabar o mandato do tucano. "A gente vai ter mais dois anos para sofrer pela frente", disse.
A crítica, no entanto, difere de uma fala feita poucos momentos antes pelo próprio presidente sobre o ICMS, quando o mandatário disse não estar "procurando encrenca" nem "acusando os governadores de cobrar demais", já que o próprio governo federal também cobra demais, segundo ele.
Defendendo a busca de uma solução "de forma pacífica" para a questão do ICMS nos Estados sobre os combustíveis, o presidente disse que não se pode achar que "a responsabilidade é de uma pessoa apenas".
Ele afirmou esperar um "bom entendimento" da reunião da equipe econômica agendada para hoje para poder solucionar a questão do preços dos combustíveis, alvo de pressões de caminhoneiros que reclamam do aumento do óleo diesel.
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