A conta de luz foi a principal responsável pela desaceleração da inflação em janeiro, conforme os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta terça-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O item energia elétrica recuou 5,60% no IPCA de janeiro, tirando, sozinho, 0,26 ponto porcentual (p.p.) da variação do indicador agregado, que registrou alta de 0,25%.
Dado o peso da energia elétrica, Pedro Kislanov, gerente do IPCA, considerou que é cedo para dizer se há uma desaceleração contínua na inflação.
"É muito cedo pra dizer se dá pra notar desaceleração contínua. Janeiro foi muito marcado por energia elétrica, embora tenha havido desaceleração de outros itens", afirmou o pesquisador do IBGE.
A deflação na conta de luz se seguiu à forte alta de 9,34% registrada em dezembro. O vaivém foi comandado pelas bandeiras tarifárias, taxa extra na conta aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para compensar o uso de usinas térmicas, com custo de geração de eletricidade mais elevado.
Em dezembro, a bandeira tarifária era vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em janeiro, a bandeira passou para amarela, com taxa extra de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Com a conta de luz, o grupo Habitação teve deflação de 1,07% no IPCA de janeiro, com impacto negativo de 0,17 p.p. no índice agregado.
Em contrapartida, o gás de botijão ficou 3,19% mais caro em janeiro, oitava alta seguida, com impacto positivo de 0,04 p.p. no IPCA agregado - o terceiro maior impacto de alta.
Ao lado do grupo Habitação, houve deflação também no grupo Vestuário, com queda de 0,07% no IPCA de janeiro.
Dado o peso da energia elétrica, Pedro Kislanov, gerente do IPCA, considerou que é cedo para dizer se há uma desaceleração contínua na inflação.
"É muito cedo pra dizer se dá pra notar desaceleração contínua. Janeiro foi muito marcado por energia elétrica, embora tenha havido desaceleração de outros itens", afirmou o pesquisador do IBGE.
A deflação na conta de luz se seguiu à forte alta de 9,34% registrada em dezembro. O vaivém foi comandado pelas bandeiras tarifárias, taxa extra na conta aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para compensar o uso de usinas térmicas, com custo de geração de eletricidade mais elevado.
Em dezembro, a bandeira tarifária era vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em janeiro, a bandeira passou para amarela, com taxa extra de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Com a conta de luz, o grupo Habitação teve deflação de 1,07% no IPCA de janeiro, com impacto negativo de 0,17 p.p. no índice agregado.
Em contrapartida, o gás de botijão ficou 3,19% mais caro em janeiro, oitava alta seguida, com impacto positivo de 0,04 p.p. no IPCA agregado - o terceiro maior impacto de alta.
Ao lado do grupo Habitação, houve deflação também no grupo Vestuário, com queda de 0,07% no IPCA de janeiro.