Empresa que atua na incorporação, construção, comercialização e gestão de condomínios logísticos em 10 estados do Brasil, a LOG Commercial Properties fechou o último ano com resultado históricos que a coloca como a principal líder do segmento no país. De acordo com o balanço referente ao desempenho de 2020, a empresa alcançou R$ 140 milhões de lucro líquido e R$ 251 milhões de Ebitida – lucro sem descontar impostos, juros e amortizações.
O crescimento foi de 53% com relação balanço financeiro anterior. A LOG também atingiu o nível recorde de ocupação dos galpões, com apenas 3% de vacância (taxa que não se encontra preenchida). Por causa do aumento da demanda, a companhia tem a meta de entregar 1,4 milhão de metros quadrados de galpões até 2024, superando o plano anterior, lançado no fim de 2019, que previa 1 milhão.
Atualmente, a LOG atua em Minas, Ceará, Bahia, Sergipe, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Em Minas, ela está instalada em Belo Horizonte, Betim, Contagem, Juiz de Fora, Uberaba e Extrema.
A empresa conta com galpões em cidades estratégicas, como Londrina-PR, Sumaré-CE, São José dos Pinhais-PR, Itatiaia-RJ e Viana-RJ.
“Apesar de ser um ano muito complicado por razões óbvias, tivemos um ano recorde. O setor de galpões foi muito beneficiado com esse crescimento de demanda. Estamos comprando terrenos em todo o Brasil. Hoje estamos em todas as regiões do país e somos a única operadora de galpões com essa diversidade geográfica”, ressalta o diretor-executivo da LOG, Sergio Fischer.
Ele entende que a LOG tem potencial para ter expansão fora do comum em todo o país: “Estamos muito animados com o momento. Acho que o setor e a LOG se preparam muito nos últimos anos para traçar um plano de crescimento robusto.
Independência em 2018
Anteriormente, a LOG fez parte do grupo MRV, uma das maiores construtoras da América Latina. Em dezembro de 2018, a empresa abriu capital e passou a atuar com independência, atingindo patamares muito eficazes de lucro em seus primeiros anos de atuação.
Fischer diz que o segredo para a expansão da LOG é a organização do modelo de negócio: “A gente tem uma empresa completamente localizada. Temos todo um time interno que faz a compra de terreno, de projetos, arquitetos, construção, suprimentos, time comercial... Montamos uma companhia toda verticalizada e com modelo de negócio diferenciado. Sabíamos que precisávamos investir nacionalmente. Os primeiros projetos foram em Minas, que é nossa casa, mas o terceiro projeto foi em São Paulo. E expandimos de forma rápida pelo país”.
Despesas financeiras
Ao mesmo tempo que expandiu pelo país, a LOG conseguiu reduzir suas despesas financeiras devido à queda do custo efetivo da dívida, impactado pela diminuição da taxa básica de juros. No fim do ano passado, a empresa fez um total de R$ 800.663 em empréstimos e financiamentos, uma queda de 10% em relação ao fim de 2019.
A companhia prevê que amortizará R$ 202,17 milhões em dívidas neste ano. Em 2002, o valor cairá para R$ 199,4 milhões. Até 2028, a previsão é de que sejam apenas R$ 12,8 milhões em dívidas amortizadas.