O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta quarta-feira (10/2), durante agenda com alguns prefeitos no Ministério da Educação que a volta do auxílio emergencial está sendo discutida pelo governo. Segundo Bolsonaro, não existe "dinheiro no cofre” para pagar as parcelas.
Segundo ele, o endividamento é “terrível”. “A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar. Nos preocupamos com os mais idosos, os que têm comorbidades, mas a roda da vida tem que continuar. Sou muito criticado por isso”, disse.
A criação de um "imposto emergencial e temporário" começou a ser estudada para arrecadar recursos para a concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial com o agravamento da pandemia.
De acordo com o governo, o programa custaria pouco mais de R$ 6 bilhões por mês, valor abaixo dos R$ 50 bilhões mensais gastos com as parcelas de R$ 600 pagas a 64 milhões de pessoas em 2020.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.