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Estado de Minas DE VOLTA?

Bolsonaro diz que novo auxílio emergencial pode ser pago a partir de março

Presidente falou que benefício pode ter até quatro parcelas e voltou a criticar o fechamento do comércio nas cidades


11/02/2021 14:21 - atualizado 11/02/2021 14:57

Jair Bolsonaro disse que o benefício social pode voltar a ser pago a partir de março(foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)
Jair Bolsonaro disse que o benefício social pode voltar a ser pago a partir de março (foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (11/2), que a extensão do auxílio emergencial deverá ser paga a partir de março, em até quatro parcelas. Ele anunciou a possível data após a cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

“Eterno é aposentadoria, o BPC, tá? E é uma questão emergencial, porque custa caro para o Brasil. É um endividamento enorme para o Brasil. Tá quase certo, né. Ainda não sabemos o valor com toda certeza, a partir de... com toda certeza, pode não ser, né, a partir de março, 3, 4 meses. É o que está sendo acertado, com o Executivo e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal", apontou.

 Mais cedo, durante discurso na cerimônia, o chefe do Executivo destacou que a medida não pode ser eterna e que representa maior endividamento ao país.

Bolsonaro voltou a tecer críticas sobre a política de lockdown e ressaltou que a população precisa voltar aos postos de trabalho.

"Tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidades. O resto, tem que trabalhar"

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil



Para o presidente, quem não tem comorbidade precisa ir para a rua trabalhar: "Não basta apenas conceder mais um período de auxílio emergencial. O comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidades. O resto, tem que trabalhar. Caso contrário, se nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, e daí a inflação vem, a dívida já está em R$ 3 trilhões, daí vem o caos e ninguém quer isso daí ".

Pressão sobre Guedes 


Também nesta quinta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) cobrou do ministro da Economia, Paulo Guedes uma nova rodada do auxílio emergencial.

O parlamentar reclamou que o Ministério da Economia não enviou nenhuma proposta ao Congresso ainda. E que é urgente tratar do assunto.

O ministro Guedes já sinalizou que aceita pagar mais três parcelas de R$ 200.

Porém, ele quer, em contrapartida do Congresso, a aprovação de medidas de ajuste fiscal.


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