O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (11/2), que a extensão do auxílio emergencial deverá ser paga a partir de março, em até quatro parcelas. Ele anunciou a possível data após a cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.
“Eterno é aposentadoria, o BPC, tá? E é uma questão emergencial, porque custa caro para o Brasil. É um endividamento enorme para o Brasil. Tá quase certo, né. Ainda não sabemos o valor com toda certeza, a partir de... com toda certeza, pode não ser, né, a partir de março, 3, 4 meses. É o que está sendo acertado, com o Executivo e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal", apontou.
Mais cedo, durante discurso na cerimônia, o chefe do Executivo destacou que a medida não pode ser eterna e que representa maior endividamento ao país.
Também nesta quinta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) cobrou do ministro da Economia, Paulo Guedes uma nova rodada do auxílio emergencial.
O parlamentar reclamou que o Ministério da Economia não enviou nenhuma proposta ao Congresso ainda. E que é urgente tratar do assunto.
O ministro Guedes já sinalizou que aceita pagar mais três parcelas de R$ 200.
Porém, ele quer, em contrapartida do Congresso, a aprovação de medidas de ajuste fiscal.
“Eterno é aposentadoria, o BPC, tá? E é uma questão emergencial, porque custa caro para o Brasil. É um endividamento enorme para o Brasil. Tá quase certo, né. Ainda não sabemos o valor com toda certeza, a partir de... com toda certeza, pode não ser, né, a partir de março, 3, 4 meses. É o que está sendo acertado, com o Executivo e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal", apontou.
Mais cedo, durante discurso na cerimônia, o chefe do Executivo destacou que a medida não pode ser eterna e que representa maior endividamento ao país.
Bolsonaro voltou a tecer críticas sobre a política de lockdown e ressaltou que a população precisa voltar aos postos de trabalho.
"Tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidades. O resto, tem que trabalhar"
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
Para o presidente, quem não tem comorbidade precisa ir para a rua trabalhar: "Não basta apenas conceder mais um período de auxílio emergencial. O comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidades. O resto, tem que trabalhar. Caso contrário, se nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, e daí a inflação vem, a dívida já está em R$ 3 trilhões, daí vem o caos e ninguém quer isso daí ".
Pressão sobre Guedes
Também nesta quinta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) cobrou do ministro da Economia, Paulo Guedes uma nova rodada do auxílio emergencial.
O parlamentar reclamou que o Ministério da Economia não enviou nenhuma proposta ao Congresso ainda. E que é urgente tratar do assunto.
O ministro Guedes já sinalizou que aceita pagar mais três parcelas de R$ 200.
Porém, ele quer, em contrapartida do Congresso, a aprovação de medidas de ajuste fiscal.